Um exame do instituto Adolfo Lutz de Sorocaba, comprovou que o jovem Matheus Leocádio, de 22 anos, que morreu implorando atendimento na Santa Casa de São Roque, teve leptospirose.
Matheus Leocádio morreu no sábado (18) de novembro, após ser atendido por quatro vezes na Santa Casa de São Roque. Dos atendimentos que ele recebeu, mas não do modo que deveria, implorou para ser hospitalizado e foi ignorado pelos médicos e chegaram a dizer que o jovem estava com frescura.
O caso foi destacado pelo Jornal Correio do Interior e teve ampla repercussão, nacionalmente. Na cidade de São Roque o caso gerou revolta em todos os moradores da cidade.
Quatro dias depois que o jovem morreu, uma equipe da CEJAM, organização que administra a Santa Casa de São Roque, entrou em contato com o jovem, pedindo que ele pudesse avaliar como foi o seu atendimento.
A Santa Casa de São Roque informou que abriu um procedimento interno para apurar a conduta dos médicos: Bastian Paolo Urbina Cerda, Sergio Luiz Mendes (Atendeu o jovem por duas vezes) e Deybedy Perreira Campelo.
Em suma, os familiares de jovem disseram que vão lutar por Justiça e que Matheus morreu sem dignidade.
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O que é e quais os sintomas da leptospirose?
Os sintomas da leptospirose, são parecidas com a de outras doenças, como gripe, febre-amarela, dengue, malária, hantavirose e hepatites, segundo a Fundação Oswaldo Cruz – FioCruz.
Os primeiros indícios de que uma pessoa está com leptospirose é: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna).
Em 10% dos casos, pode ocorrer a forma grave da doença, com o aparecimento de icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas) por insuficiência hepática, manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos em nariz, gengivas e pulmões) e comprometimento dos rins.
A evolução para o coma e a morte pode ocorrer em cerca de 10% das formas graves. Os primeiros sintomas aparecem de dois a 30 dias depois do contato com a contaminação. Na maior parte dos casos, aparece sete a 14 dias após o contato com fezes ou urina do rato.
Em suma, a transmissão ocorre, principalmente, através do contato com a água ou lama de enchentes contaminadas.
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