Serial Killer de Votorantim é condenado a 46 anos de prisão

Everton Júnior ficou conhecido como Serial Killer de Votorantim, após matar três mulheres.

Serial Killer De Votorantim É Condenado A 46 Anos De Prisão
Everton Júnior Preso Em 2008.

A Justiça de Votorantim, cidade do interior de São Paulo, condenou um homem chamado Everton Júnior Soares, o ”Mexicano”, popularmente conhecido como o Serial Killer de Votorantim.

Segundo a sentença, o réu é acusado de matar 4 mulheres na cidade, entre 2014 a 2017. O julgamento ocorreu no Fórum de Votorantim, nesta sexta-feira (20), mas foi só anunciado na tarde de ontem pela Imprensa.

Vale ressaltar que Everton foi preso em 2018 e está há 5 anos aguardando julgamento na prisão. Ele cumprirá a pena em regime fechado, com progressão de pena caso apresente bom comportamento, pelo crime de homicídio qualificado.

Inicialmente, o Serial Killer de Votorantim responderá pelas mortes de Jéssica Roberta Pereira, 30 anos, Rosangela da Cruz Silva, 50 anos e Lúcia Mayumi Ukai Fukami, 52 anos, assassinadas entre 2014 e 2017. A última vítima foi Mara Aparecida de Faria, 42 anos.

Relembre os casos do Serial Killer de Votorantim

Primeiramente. Everton foi preso após a morte de Mara Aparecida de Faria, em 2017, onde passou por julgamento em 2020 e pegou 18 anos de prisão.

No entanto, as investigações prosseguiram, e a Polícia Civil de Votorantim descobriu que o serial killer era responsável por outras 3 mortes, que ocorreram no passado.

No caso de Mara, Everton a sequestrou após ela ir a um bar com sua irmã e a matou perto do local, com golpes no rosto e no corpo.

Sobretudo, os policiais descobriram que ele matou as outras 3 vítimas da mesma forma, com o intuito de apenas estuprá-las em terrenos baldios, e caso não conseguisse, as matava e deixava o corpo delas no local.

Outra prova contra Everton é que os 4 crimes ocorreram perto da casa onde mora e que ele já tinha ficha criminal por furto.

Em sua defesa, Everton disse que jamais matara uma pessoa que as provas eram ”fake news” contra ele. Além de ficar preso, ele não poderá recorrer dos seus crimes em liberdade.