Um morador de Indaiatuba, cidade vizinha a Campinas, interior de São Paulo, está na mira de investigação na Polícia Federal, por um suposto golpe de alto valor.
Trata-se de Adriano Ramos, que se apresenta pelas redes sociais como dono de uma empresa de investimentos, bem como um multimilionário.
Brevemente sem muito discurso, em vídeos nas redes sociais ele diz que é como dono da empresa de investimentos, presta a “consultoria para aqueles que querem alavancar seu patrimônio e também ter uma vida de aposentado”.
A empresa que ele sobretudo, e dono, é a Ramos investimentos. Tanto no site, bem como nas redes sociais da empresa, ele vende cursos no valor de R$ 50 mil que prometem um “treinamento completo” de gestão de investimentos, presencial e particular, dando atendimento ao aluno de segunda a quinta-feira.
A investigação
Conforme a Polícia Federal ao Jornal Correio do Interior, a empresa de Adriano, na verdade, é suspeita de promover uma ação de piramide, em que ele oferece rendimentos de 10% sobre a gestão de patrimônio de seus então alunos, bem como dá o pagamento de comissão para quem trazer novos alunos.
Além disso, ele também induz os alunos a comprarem criptoceradas. Nesta terça-feira (10), a Polícia Federal esteve na empresa Ramos Investimentos e na casa de Adriano, cumprindo mandado de busca e apreensão.
Diversos computadores e equipamentos de trabalhos, bem como carros de luxo de Adriano, foram apreendidos. Em suma, ação praticada por Adriano, dita por ele como trabalho, é crime.
Conforme o artigo 16 da Lei 7.492/1986, fazer e opera pagamentos de comissão, sem autorização, de instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio é crime contra o sistema financeiro brasileiro. A pena é de 1 a 4 anos de reclusão e multa.