Polícia Federal está na mira de Danielzinho Grau, vendedor de rifas que levou Tesla Cybertruck de US$ 60 mil para comunidade em Cotia

Policia Federal Esta Na Mira De Danielzinho Grau Vendedor De Rifas Que Levou Tesla Cybertruck Para Comunidade Em Cotia
Danielzinho Grau Com Tesla Cybertruck Em Cotia.

Na última semana, muito tem se falado sobre Danielzinho Grau e o indestrutível carro Tesla Cybertruck, da montadora de Elon Musk, isso porque o carrão com curvas nada agradável e avaliado em US$ 60.990, ou seja, cerca de R$ 300 mil., aparece rodando as ruas da comunidade do morro do macaco em Cotia, na Grande São Paulo.

Vídeo diversos que filmaram o carro circulando pelas ruas da comunidade chamaram atenção, sobre quem seria o motorista a conduzir o carro. Trata-se de Danielzinho Grau, personalidade das redes sociais que vende diversas rifas de carros de luxo e casas.

Nas redes sociais ele se apresenta como uma personalidade que muda a vida das pessoas fazendo a venda de rifas diversas, tendo cerca de 1 milhão e 600 mil seguidores em conta aberta em janeiro de 2021.

Polícia Federal está na mira de Danielzinho Grau após aparição com Tesla Cybertruck

De modo exclusivo, o Jornal Correio do Interior obteve informações precisas que a questão de o vendedor de rifas ter comprado o Tesla Cybertruck e se promovido pelas redes sociais, chamou atenção de diferentes públicos, até mesmo do setor policial. Assim a Polícia Federal está na mira de Danielzinho, isso porque se percebeu que ele pratica a venda ilegal de rifas, sem autorização federal, especificamente do Ministerio da Fazenda.

Nos termos técnicos, a prática de vender rifas se enquadra como uma contravenção penal, da mesma forma como o jogo do bicho e os cassinos. A pena para esses casos inclui apreensão dos prêmios, multa e até prisão. Conforme a Lei 5.768/1971 juntamente com o Decreto 70.951/1972, a venda de rifas deve ser autorizada pelo Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas.

A Polícia Federal sabe ainda que a maioria do público, seguidores de Danielzinho, são atraídos por anúncios pagos tanto no Instagram, quanto no Facebook, pagos por ele mesmo.

Em suma, o Jornal Correio do Interior procurou a Polícia Federal para falar sobre, mas o setor de comunicação da PF disse que não comenta sobre investigações, bem como qualquer outra ação de Polícia Federal em curso ou apuração inicial. Danielzinho do Grau também foi procurado pelo jornal, mas não foi localizado e mantém espaço aberto para se manifestar sobre.