
Uma das maiores empresas de produção de streaming, a popular e adorada Netflix surpreendeu a todos nesta sexta-feira (05/12), ao anunciar que comprou o estúdio de cinema e a divisão de streaming da Warner Bros. Discovery (WBD), incluindo a HBO Max, em uma transação avaliada em US$ 72 bilhões (valor patrimonial), com um valor empresarial total de aproximadamente US$ 82,7 bilhões. O negócio, que encerra uma disputa acirrada com concorrentes como Paramount e Comcast, é considerado um marco que redefine a indústria do entretenimento global.
O que a Netflix comprou nesta negociação?
A transação unirá a maior plataforma de streaming do mundo, com mais de 300 milhões de assinantes, a um dos estúdios mais tradicionais de Hollywood. A Netflix levará para casa:
- O estúdio de cinema e televisão da Warner Bros.;
- O serviço de streaming HBO Max e todo o acervo da HBO;
- Franquias icônicas como Harry Potter, Universo DC (Batman, Superman, etc.), Friends, O Mágico de Oz, Game of Thrones e Os Sopranos.
Impactos e próximos passos
O negócio deve ser finalizado após a WBD separar seus canais de TV a cabo (como CNN, TNT, TBS e Discovery) em uma nova empresa independente, a Discovery Global. Essa separação e a aprovação regulatória total do acordo com a Netflix devem ser concluídas apenas no terceiro trimestre de 2026.
Até lá, a HBO Max e a Netflix continuarão operando de forma independente. Não há previsão imediata para a descontinuação do HBO Max, mas a Netflix já indicou que seu plano de longo prazo é centralizar todo o catálogo das marcas adquiridas em sua própria plataforma, buscando uma oferta de entretenimento unificada e mais abrangente para o público.
A gigante do streaming afirmou que pretende manter e fortalecer o legado criativo da Warner e da HBO, em resposta às preocupações da indústria sobre o futuro das produções cinematográficas e televisivas de alta qualidade.

Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalhou no jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão, na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.







