O vereador Sirineu Araújo (PL) foi indiciado por homicídio doloso, na tarde desta quarta-feira (13) em Sumaré, no interior de São Paulo, por atropelar e matar a tiros um homem. Em sua defesa, o vereador disse que agiu em legítima defesa.
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 19 de agosto, onde Sirineu atirou em um homem de 39 anos, e enquanto ele rastejava pelo chão, o atropelou no meio da rua, o matando na hora.
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Como se deram as investigações
Após a Polícia Civil identificar o dono do veículo que atropelou a vítima, Sirineu foi chamado a depor no dia 22 de agosto, onde revelou que conhecia a vítima e disse que estava sendo ameaçado por ela.
No dia do crime, ele estava andando tranquilamente no Jardim Ipê, conversando com moradores do bairro quando foi abordado pela vítima, dizendo que ”tinha contas a acertar com ele”.
Durante a conversa, Sirineu contou que recebeu uma cusparada do rapaz e começou a ser ameaçado de morte, pois a vítima estava armada com um revólver. Temendo ser morto, o vereador sacou sua arma, atirou 5 vezes na vítima e vendo que ainda estava vivo, o atropelou com sua caminhonete e depois fugiu do local.
Sobretudo, uma testemunha que estava no local e que ajudou Sirineu a se defender confirmou parte dessa versão, dizendo que a vítima era um representante de um bairro vizinho que cobrava distribuição de 170 cestas básicas não entregues pela Prefeitura.
Porém, a testemunha disse que após deter a vítima e impedir que ela matasse Sirineu, ele tentou convencer o vereador a ir embora do local, que não gostou da advertência, puxou sua própria arma e atirou na vítima.
Como evidências, a Polícia Civil de Sumaré encontrou sangue humano no carro de Sirineu, bem como a caminhonete dele, a mesma vista por câmeras de segurança atropelando o rapaz.
O caso está nas sendo analisado pelo Ministério Público, que analisará as provas e marcará o julgamento de Sirineu.
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