A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria Geral da União, a CGU, abriram uma investigação, na manhã desta quinta-feira (23), para averiguar supostos desvios de dinheiro na área da Saúde, cujo principal suspeito é o ex-secretário da pasta, Vinícius Rodrigues, exonerado em 2022.
Segundo a PF, a 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo expediu u mandado de busca e apreensão de documentos na Prefeitura de Sorocaba, para a busca de pistas que possam incriminar Vinícius e se mais pessoas estão envolvidas neste esquema.
Sobretudo, caso os suspeitos sejam encontrados, eles responderão pelos seguintes crimes:
- Fraude no pedido de licitações;
- Desvio de dinheiro público para fins privados;
- Corrupção;
- Lavagem de dinheiro.
As denúncias surgiram no começo de 2022, após a Prefeitura fechar um contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) para gerenciar uma UPA de Sorocaba. Segundo a PF, o esquema movimentou cerca de R$ 60 milhões.
Na Prefeitura, os policiais apreenderam documentos, malotes de dinheiro além de pedir o bloqueio de contas dos suspeitos. Toda a operação segue sob segredo de Justiça e os nomes dos suspeitos deverão ser divulgados, assim que os investigadores tiverem provas suficientes para denunciá-los.
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Entenda o Caso
Primeiramente, as denúncias surgiram em março de 2022, após a Secretaria da Saúde fechar um contrato com a OSS, sob a gestão do ex-secretário Vinícius Rodrigues, que já deixou o cargo quando o caso veio a tona.
Na ocasião, descobriu-se que a pasta supostamente desviava dinheiro público para comprar produtos médicos com a OSS, com dinheiro superfaturado.
Não obstante, a PF também recebeu informações que parte desse dinheiro público ia para conta de familiares de diretores da OSS, o que claramente configura o crime de corrupção.
Por fim, a PF pediu que a Prefeitura suspendesse todos os contratos coma OSS, ou de empresas ligadas à entidade, que são suspeitas também de cometer esses crimes.
O Correio do Interior entrou em contato coma Prefeitura de Sorocaba e aguarda um posicionamento dela sobre o caso. Também tentamos entrar em contato com o ex-secretário Vinícius Rodrigues e os donos da OSS, mas não tivemos retorno.
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