Adolescente de 14 anos mata menino de 5 anos no interior de SP porque ele fez comentários da roupa que ela usava

Caso chocou a cidade de Marília

Uma adolescente de 14 anos é suspeita de ter matado um menino de 5 anos, Lorenzo Febrônio Nunes, na madrugada de ontem (12), no distrito de Lácio, em Marília, interior de São Paulo.

O menino foi encontrado com sinais de violência e já sem vid. Conforme o setor policial, um segundo adolescente, de 13 anos, também é suspeito de ter participado da morte do menino. O crime chocou a população do distrito, de 5.760 habitantes, localizado a 14 km da área urbana de Marília.

Conforme a Polícia Civil, a família de Lorenzo registrou um boletim de ocorrência no fim da tarde de domingo (11), informando que havia saído para biricar e não voltou mais para casa.

Após o registro do boletim, alguns populares da pequena vila informaram que viram o menino com uma adolescente caminhando pelas ruas da vila. Rapidamente a Polícia Militar procurou imagens de câmeras de vigilância de estabelecimentos comerciais e identificou a adolescente andando com Lorenzo.

Aos policiais militares, ela contou que tinha se desentendido com o menino porque ele havia feito comentários sobre as roupas que ela usava e quis dar um susto nele. No início da madrugada de ontem, os policiais foram ao local indicado pela adolescente, uma área de pastagem à beira de uma estrada rural, e encontraram a criança já morta, com ferimentos na cabeça. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Marília.

A garota foi apreendida e, após ser apresentada ao plantão judicial, foi encaminhada para uma unidade da Fundação Casa. O adolescente de 13 anos, que teria se encontrado com a garota no mesmo período, foi ouvido e liberado, mas sua participação ainda é investigada, segundo a Polícia Civil, que aguarda o laudo do IML para identificar a causa da morte.

O corpo de Lorenzo foi velado ontem e o sepultamento seria realizado no Cemitério da Saudade, no próprio distrito.

Até a publicação deste texto, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa da adolescente.