Polícia Militar poderá ganhar novo poder no Estado de SP, investigar crimes

Polícia Militar Poderá Ganhar Novo Poder No Estado De Sp, Investigar Crimes
Polícial Militar.

Muito em breve a Polícia Militar do Estado de São Paulo, vai ganhar um novo poder de atuação. Investigar crimes, situação de segurança pública que atualmente é de responsabilidade unicamente da Polícia Civil.

Ação será possível devido um termo circunstanciado do Governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para ser possível ação. A situação em questão abre uma crise nos mais diversos departamentos da Polícia Civil do estado.

No termo do Governador, ainda em análise, os miliares de policiais militares do estado vão ter o poder de apreender provas, realizar, solicitar exames, tudo o que agentes de investigação da Polícia Civil já faz.

Para essa situação os Policiais Militares vão passar por treinamentos e preparos específicos.

Ação de Tarciso gera críticas

A ideia proposta pelo Governador, entretanto, tem gerado criticas tanto de agentes de segurança pública, bem como de políticos. O deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP), que por 20 anos foi delegado de polícia, considera a porposta “um absurdo”.

Já a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) notificou o secretário da Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, nessa quinta-feira (18), contra as medidas.

Em contrapartida, Tarciso defende a ideia de dar mais poder a Polícia Militar, dizendo que ação vai garantir maior circulação de policiais nas ruas.

“É uma forma de ter mais polícia circulando, de aumentar nossa ostensividade, de melhorar nossa presença e, quanto mais presença a gente tiver, menos crime a gente vai ter. Então, é uma forma de ganhar tempo e aumentar a presença policial na rua”, disse o governador.

Em suma, ao que apurado pelo Jornal Correio do Interior, no Brasil, 17 estados permitem que a Polícia Militar atue com investigação e apuração de crimes, isso garantido pela Lei federal 9.099/95.

Por fim, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, informou ao jornal que a proposta de Tarcisio, sendo um termo, continua em análise e brevense que também não está formalizado.