Odor de carniça em estrada de Mairinque foi causado por ritual religioso com animal

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Há pouco mais de uma semana, são diversos os relatos em redes sociais, bem como ao Jornal Correio do Interior, de um forte odor de carniça em uma região de Mairinque.

Especificamente a situação ocorre entre a Rodovia Raposo Tavares, próximo ao quilômetro 66, com o início da Estrada Municipal Mario Covas, que dá acesso ao bairro Dona Catarina, zona rural da cidade.

Na tarde de sexta-feira (08), uma equipe do Jornal Correio do Interior foi ao local para apurar a situação. As margens do início da estrada exite uma casa fechada. No local há móveis, roupas e centenas de embalagens de cigarros e utensílios domésticos, bem como garrafas de bebidas alcoólicas.

Algumas pessoas que trabalham no Outlet Catarina e que param em um ponto as margens do imóvel, destacaram ao jornal que o cheiro incomodo é muito marcante. Porém, não sabiam dizer se cheiro vinha da mata na localidade ou da casa.

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Imóvel Que Aos Fundos Tinha O Animal Morto. Foto: Gabriel Kazuo – Correio Do Interior.

Ao apurar a situação, a equipe de reportagem do jornal esteve tanto na mata, bem como no imóvel e encontrou aos fundos do imóvel um animal morto com elementos de ritual religioso. O animal, a princípio um bode de cor preta, estava em decomposição.

Devido ao forte odor, a Polícia Militar Ambiental foi acionada ao local para retirar os restos mortais do animal, já que a Prefeitura de Mairinque não oferece um suporte em casos de animais mortos em vias ou estradas, como outras cidades oferecem. Desde 2019, o STF permite sacrifício de animais em cultos religiosos, de matriz africana. Conforme o Supremo Tribunal Federal – STF a ação é constitucional, porém, sem excessos de crueldade.

Na manhã deste sábado, a equipe esteve novamente ao local e o forte odor ainda segue. Já o resto mortais do animal já não estavam mais no imóvel.