Investigação policial conclui caso do engenheiro morto em Ribeirão Preto (SP)

Gabriel Souza Brito e Marcelo Fernandes Fonseca assumiram a autoria do crime e permanecem presos

Engenheiro Morto Em Ribeirão Preto
O Engenheiro Paulo Roberto De Carvalho Braga Filho Marcou Um Encontro Por Aplicativo E Desapareceu – Imagem: Reprodução/Redes Sociais

O engenheiro Paulo Roberto de Carvalho Braga Filho, morto em Ribeirão Preto no final de 2023, teve sua investigação concluída pela Polícia Civil na última segunda-feira (4). O delegado Targino Osório indiciou dois indivíduos pelo crime de latrocínio, que consiste em roubo seguido de morte.

Segundo o relatório, Gabriel Sousa Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca foram acusados de assassinar o engenheiro por estrangulamento com o intuito de roubar seus pertences, incluindo um Iphone 15, avaliado em R$ 8,2 mil, 800 dólares, um par de tênis e cartões bancários. Ambos foram indiciados de acordo com o artigo 157 do Código Penal, que trata do roubo com violência resultando em morte, acarretando uma pena de reclusão entre 20 e 30 anos, além de multa.

No relatório, o delegado afirma que não restam dúvidas quanto à autoria do crime por parte de Gabriel Souza Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca. Ele também defende a manutenção da prisão dos acusados, argumentando que isso preserva a ordem pública e agiliza o processo judicial.

O relatório foi encaminhado ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e à Justiça para as providências cabíveis. As defesas dos acusados confirmaram que eles assumiram a autoria do crime.

Entenda o caso

O engenheiro Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho foi morto no final de dezembro de 2023, após marcar um encontro por meio de um aplicativo e, posteriormente, desaparecer. Ele, que residia nos Estados Unidos, estava passando as festas de final de ano com sua família. No dia do desaparecimento, Paulo Roberto havia informado aos familiares que sairia para se encontrar com amigos, porém, não retornou para casa.

Sua mãe chegou a receber mensagens de alguém que afirmava ter o celular de Paulo Roberto, prometendo devolvê-lo, mas a pessoa não compareceu ao local combinado e passou a solicitar senhas de acesso. Em 30 de dezembro, a vítima foi encontrada morta em um imóvel na avenida do Café, em Ribeirão Preto.