Quinta, 25 de fevereiro de 2021
Traficante envolvido no caso Vitória Gabrielly é condenado em 25 anos de prisão
Odilan Alves responde por crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de armas
Gabriel Kazuo
24 de novembro de 2020 l Atualização: 24 nov 2020 às 11:49
A Justiça condenou, no começo da manhã desta terça-feira (24), em dois processos, Odilan Alves, que cumprirá pena de 25 anos na prisão, por matar a menina Vitória Gabrielly, em Araçariguama. Além de responder por homicídio, ele foi punido por tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de armas.
A sentença foi definida pela Justiça de Itapevi e pela Comarca de São Roque. O acusado foi preso em 2019, por ser o chefe do tráfico em Araçariguama. Ele chegou a confessar para os policiais que vendia entorpecentes no Jardim Brasil.
Segundo Carolina Hispagnol Lacombe, juíza da Vara Criminal de Itapevi, só pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas e munições, Odilan já pegaria 15 anos de cadeia. Junto com o crime de homicídio, a pena aumenta mais dez anos.
No julgamento, a defesa do acusado tentou absolvê-lo, alegando falta de provas, mas não conseguiu, pois as evidências comprovaram a participação dele no assassinato de Vitória.
Entenda o Caso
O crime aconteceu em 2018, quando Vitória foi raptada e morta em um matagal, depois de ser confundida com uma irmã de um dos traficantes que estava devendo dinheiro para o grupo de Odilan. Na época, vários integrantes da quadrilha foram presos.
O sequestro de Vitória mobilizou os moradores da cidade, que montaram equipes de busca para encontrá-la. Alguns dias depois, uma denúncia anônima confirmou que Vitória estava morta, após conversar com um dos acusados de sequestrá-la.
Vitória desapareceu no dia 08 de junho de 2018, às 13h30, quando foi andar de patins em um ginásio no bairro onde morava. O servente de pedreiro de Mairinque, Júlio Ergesse, foi o raptor da menina. Ele foi descoberto, após falar para uma pessoa sobre o crime que cometera.
