16 de agosto de 2021 - Atualizado: 16 ago 2021 às 19:55
O Brasil começou, entre esta sexta-feira (13) e sábado (14), a estudar e analisar a viabilidade de se aplicar a terceira dose da vacina da Covid-19, em duas frentes. O Ministério da Saúde irá estudar os efeitos da terceira dose da Coronavac, e a Anvisa fará o mesmo, com as vacinas de Oxford e Pfizer.
O primeiro estudo foi anunciado para começar nesta segunda-feira (16), com a Coronavac, em uma parceria do Ministério da Saúde e da Unifesp. Esse teste será feito da seguinte forma:
Em São Paulo, alguns voluntários serão chamados para a aplicação das seguintes testagens: um grupo irá receber uma dose de uma vacina diferente da que ele já tenha tomado, e outro grupo receberá a terceira dose da Coronavac.
A deia é avaliar qual vacina apresenta o melhor resultado com a aplicação da terceira dose, e também se pessoas que tomaram as duas doses da AstraZeneca e Pfizer podem tomar a terceira com a Coronavac, sem aprsentar nenhum efeito colateral grave. O mesmo vale para quem já tomou as duas doses da Coronavac.
O principal alvo dessa testagem da terceira dose serão em pessoas imunossuprimidas e transplantados, além dos idosos, que possuem um sistema imunológico mais debilitado, e que precisam de um reforço na vacinação anualmente.
Em paralelo, a Anvisa liberou que as farmacêuticas Pfizer BioNTech e AstraZeneca realizem estudos sobre a viabilidade da terceira dose das vacinas no Brasil. O foco das pesquisas serão pessoas que chegaram a tomar a segunda dose das vacinas mais recentemente.
Vale lembrar que, vários Estados já anunciaram que pretendem reiniciar o cronograma de vacinação contra a Covid-19 no ano que vem, entre eles São Paulo, caso a Anvisa libere a aplicação da terceira dose. Porém, isso vai de encontro a uma orientação da OMS de que os países foquem em terminar a aplicação da segunda dose.
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