10 de agosto de 2021 - Atualizado: 10 ago 2021 às 12:09
A vacinação contra a Covid-19 avança no Brasil, principalmente em relação à primeira dose. Entretanto, a vacinação da segunda dose ainda caminha lentamente, e para piorar, muitos brasileiros não estão se vacinando com a dose extra.
Mas, em termos de reações no organismo, como a segunda dose funciona? Ela causa mais reações, ou menos, e se sim, elas são tão fortes quanto as reações da primeira dose, ou são mais leves? Pois, essa questão é um dos motivos para que as pessoas evitem voltar a se vacinar.
A resposta para isso é: depende. Por exemplo, muitos brasileiros que tomaram a segunda dose da vacina da Pfizer apresentaram dor de cabeça, dores no corpo, febre e fadiga, por dois dias após a aplicação. Inclusive, a própria bula da vacina já menciona que os efeitos colaterais são mais fortes na dose de reforço.
Entretanto, o mesmo não se pode dizer das vacinas da AstraZeneca e Coronavac, que apresentam efeitos colaterais maiores após a aplicação da primeira dose. Entretanto, vários médicos dizem que esses efeitos dependem mais do organismo da pessoa, que reage de formas diferentes após receber os anticorpos de cada imunizante.
Contudo, mesmo que haja a possibilidade de surgir um efeito adverso, é essencial que as pessoas tomem a segunda dose, pois os mesmos não são permanentes, e fazem menos mal do que as sequelas deixadas pela Covid-19 em si, que podem ser permanentes.
Segundo o consórcio de veículos de Imprensa, o Brasil já vacinou 51% da população com a primeira dose, e 22,8% com a segunda dose ou dose única. O Estado de São Paulo é o mais avançado no PNI, com 62% da população com a primeira dose, e 25,3% com a segunda.
Apesar da vacinação andar no País inteiro, há muita cissiparidade na vacinação nos 27 estados brasileiros. Enquanto São Paulo passa dos 50% vacinados com a primeira dose, outros estados sequer alcançaram a faixa dos 40% e isso poderá causar retardo na chegada da imunidade de rebanho.