14 de setembro de 2021 - Atualizado: 14 set 2021 às 18:10
Uma moradora de Anápolis, no Estado de Goiás, vive um drama com a filha Helena de 1 ano, alérgica a um anticonvulsivo que precisou ingerir, e teve 72% do corpo queimado e foi internada no dia 11 de setembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Queimaduras em Goiânia, capital do Estado. A família criou uma vaquinha nas redes sociais com o intuito de conseguir meios para custear o tratamento.
“A gente perde o chão e fica sem saber o que fazer quando vê nossa filha assim. Há uma semana, ela estava engatinhando e começando a andar sozinha. Era uma neném que acordava dando risada com aqueles dois dentinhos e, de repente, fica nesse estado”, desabafa o representante comercial Hugo Cristiano Penno da Silva, 38 anos, pai da menina.
“Levamos a bebê numa UPA em Anápolis, e a médica disse que era virose. Em seguida, manchas apareceram na pele dela. Levamos na UPA de novo e disseram que era rosácea, passando mais um remédio e antialérgico”, relata Hugo.
“Tudo o que fizemos foi de acordo com os conselhos médicos”, disse Hugo. Após piora nas lesões, os pais de Helena a levaram para o Hospital de Queimaduras de Anápolis. “A médica de lá mandou internar assim que a viu. Diagnosticaram o quadro como sendo consequência da Lamotrigina”, pontua o pai de Helena.
A menina precisou passar por várias raspagens na pele e procedimentos de hidratação. Segundo os médicos, é provável que a pele dela fique com marcas para o resto da vida. “Disseram que não estão pensando nas sequelas ainda. Que a prioridade é mantê-la viva.”
Os diversos procedimentos médicos para a recuperação da pequena Helena ainda serão necessários. Sem plano de saúde, a família pede ajuda nos custos. Em poucos dias, a conta hospitalar já se acumula em quase R$ 15 mil. Leia e veja imagens na integra no Metrópoles, parceiro do Correio do Interior.
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