7 de maio de 2020 - Atualizado: 07 maio 2020 às 9:42
A situação da pandemia de coronavírus se agravou muito, em relação à semana passada, não só no Estado de São Paulo, mas também na capital. Se antes havia uma ponta de esperança de que poderíamos ter uma flexibilização da quarentena, isso tudo foi por água abaixo desde o começo da semana, sobretudo com a decisão da Prefeitura de São Paulo de endurecer as regras de isolamento social, podendo decretar lockdown a qualquer momento.
A cidade registra mais de 23 mil casos da doença, com 1910 mortes. A população paulistana não vêm colaborando com o isolamento social, com adesão de, apenas, 48%. “A gente estuda, sim, a possibilidade de retorno do rodízio. A gente estuda a possibilidade de quais placas vão rodar durante o dia, se ele vai ser só no horário de pico ou no dia todo, se ele vai ser só no centro expandido ou na cidade como um todo… São várias as possibilidades que temos em cima da mesa”, afirmou o prefeito Bruno Covas (PSDB).
Covas não descartou a possibilidade de decretar lockdown na cidade, caso a Secretaria de Saúde autorize. O próprio Ministério da Saúde, em entrevista coletiva dada nesta quarta-feira (06) admitiu que governos estaduais e prefeituras podem adotar este rigoroso método, caso a pandemia de coronavírus saia do controle.
O prefeito ainda informou que a população não está respeitando as recomendações da Prefeitura e que medidas restritivas mais rigorosas devem ser adotadas. Ele entende que a população não aguenta mais ficar em casa e que deseja voltar à rotina normal, mas afirma que até que a situação melhore, a população precisa mudar o seu comportamento.
O lockdwn é uma forma mais restritiva de isolamento social, e pode ser adotada em vários locais onde a pandemia de coronavírus está fora de controle. Os governos podem bloquear ruas, avenidas e rodovias, e restringir acesso de algumas pessoas. Recomenda-se que as famílias permanelam em duas residências, saindo somente para comprarem alimentos e remédios.
Todos direitos reservados © - 2022