19 de fevereiro de 2020 - Atualizado: 19 fev 2020 às 7:06
O prefeito da cidade de Pirassununga, Ademir Alves Lindo (sem partido) foi cassado no final da tarde de terça-feira, (18), por sete votos contra três, pelo Poder Legislativo, após um caso ocorrido nos anos 2000 em que ele é acusado de assediar e beijar mulheres e crianças a força. O caso ficou conhecido em todo o Brasil a época, e só 20 anos depois do ocorrido, ele foi condenado em 2ª Instância pelo TJ/SP.
Depois de condenado em 1ª Instância, o prefeito recorreu através de seus procuradores junto ao Tribuna de Justiça, sendo confirmada a condenação da perda dos direitos políticos por cinco anos, também ao pagamento de indenização no valor de vinte salários recebidos nos últimos anos.
O ato da condenação em 2ª Instância pelo TJ-SP, foi por improbidade administrativa após ser acusado de assediar e beijar mulheres e uma criança de 11 anos à força.
A Comissão Parlamentar formada para apurar as denúncias apresentou o relatório do vereador Wallace Ananias de Freitas Bruno (PPS), acompanhado pelo voto da vereadora Luciana Batista (PROS). Já, o vereador Paulo Sérgio Soares da Silva “Paulinho do Mercado” (DEM) apresentou parecer pelo arquivamento da denúncia.
A sessão Extraordinária que culminou a cassação do prefeito teve início às 09h, quando os relatórios da Comissão Processante foram lidas pelo secretário Nelson Pagotti, (Bilo), também pelo adjunto Paulo Rosa (PSD), que relataram o descrito no processo condenatório em 2ª Instância, onde o MP, “ prefeito teria se insinuado sexualmente em inúmeras oportunidades a moradores que o procuravam para pedir ajuda por problemas de saúde ou em busca de colocação profissional”.
Pouco mais da 16h30, sete horas depois, o prefeito foi cassado por sete votos a três.
Minutos depois, o então vice prefeito, o médico Dr. Dimas Urban que acompanhava a sessão foi chamado no plenário, onde, após apresentar a documentação exigida foi empossado.
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