6 de junho de 2022 - Atualizado: 06 jun 2022 às 14:19
Há uma semana alunos das escolas municipais de Mairinque, interior de São Paulo, estão sem transporte. O prefeito da cidade, pediu para cortar o serviço.
Toninho Gemente pediu para empresa jundiá bloquear o cartão escolar, e culpou os vereadores. Contudo centenas de estudantes estão sem ir às aulas.
Ocorre que Gemente determinou que empresa Jundiá suspendesse o serviço. Tudo para coagir vereadores da oposição em liberar um crédito de R$ 2.600 milhões.
O valor seria para pagar a empresa, que de acordo com o Prefeito não está recebendo para levar os estudantes. A Jundiá em meio a situação não se pronunciou sobre os fatos.
Em contrapartida, o vereadores de oposição alegam que o pagamento do crédito é duvidoso em diversos pontos do pedido formal na câmara.
O parlamentar Bruno TAM diz que a empresa nos últimos três meses recebeu R$ 6 milhões para operar o serviço de modo geral na cidade, e a liberação de crédito é duvidosa.
Edicarlos, presidente da câmara de vereadores, disse em publicação no Facebook, que ação da Jundiá também é indevida. A empresa só pode suspender o serviço com 90 dias de atraso de pagamento, o que não é o caso.
Em meio a situação, uma fonte informou que o prefeito vai liberar alguns ônibus da própria prefeitura para o transporte dos alunos. Sobretudo ação é para amenizar críticas a sua imagem, bem como para agradar os moradores.
Por fim, outra informação é que a Prefeitura contrate emergencialmente uma nova empresa.
Enfim com esse fato, o Prefeito Antonio Gemente atrai ainda mais os olhares do Ministério Público Estadual, que apura outras ações sob suspeita de fraude e diversas irregularidades na prefeitura desde o início do mandato.
Procurado para falar sobre o caso ao Correio do Interior e da possível contratação de um nova empresa, Gemente não deu respostas.
Todos direitos reservados © - 2022