Prefeito de Mairinque, Eduardo Thomaz diz que falta de água acabou e retira decreto

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Prefeito De Mairinque, Eduardo Thomaz Diz Que Falta De Água Acabou E Retira Decreto

Na tarde desta sexta-feira (17/10) o prefeito de Mairinque, Eduardo Thomaz, usou as redes sociais para comunicar publicamente que o problema de crise hídrica na cidade não ocorre mais, que foi normalizado em uma rápida ação de seu governo.

Nos últimos dias diversos moradores da cidade de Mairinque passaram a enfrentar a falta de água devido ao baixo nível da represa que abastece a cidade, bem como de 18 poços. Com essa situação a Prefeitura de Mairinque decertou estado de calamidade pública por meio do Decreto nº 7.460.

No Facebook o prefeito garantiu que o problema foi resolvido e que o abastecimento na cidade está normalizado, retirando até mesmo o Decreto nº 7.460.

A falta de água afetou bairros como: Centro, Sorocabana, São Camilo, São José, Reneville, Jardim Vitória, Jardim dos Ipês, Jardim Waldez, Jardim Cruzeiro, Cecap, Nova Mairinque, Lagoinha, Nova Esperança, Jardim Flora, CDHU, Chácara Flora, Roda da Carroça e Residencial Parque.

Plano de contingência

“A cidade já enfrenta a pior seca desde 2017 e a estiagem é severa, por isso, estamos colocando em prática todas as ações estabelecidas no Plano de Contingência, e orientamos à população que, neste período mais grave da seca, priorize o uso da água para necessidades de alimentação e higiene pessoal. Outras atividades como lavar calçadas e carros, por exemplo, devem ser adiadas ou substituídas pelo uso de água reaproveitada”, ressalta Alexandre Leite, gerente de operações da Saneáqua.

O plano de contingência está em operação desde o início do ano. São ações que envolvem a substituição e extensão de redes em diversos bairros da cidade, combate a vazamentos visíveis e não visíveis e, principalmente, a redução das perdas de água, que está em 27% e é o menor indicador desde o início da concessão dos serviços, em 2010, quando o índice de perdas de água na cidade era de 56%.

Ações por parte da prefeitura

A prefeitura estipulou, até 15 de novembro, as ações emergenciais, incluindo a dispensa de licitação para compras e contratações consideradas essenciais à execução das medidas de contingência. O governo municipal não descarta a possibilidade desse prazo ser prorrogado ou encerrado antes, de acordo com as condições climáticas.

A pasta também é responsável pela fiscalização, designando agentes para apurar denúncias de uso indevido da água e queimadas, aplicando multas conforme a legislação municipal. Por fim, o decreto determina que todas as secretarias envolvidas priorizem medidas voltadas à proteção de grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, reconhecendo a maior exposição desses públicos em situações de escassez hídrica.

A prefeitura reforça que a colaboração da população será essencial para o sucesso da operação e a preservação dos recursos hídricos do município.