
O tomate, um dos itens mais presentes na mesa dos brasileiros, registrou forte alta nos preços na primeira semana de outubro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em Piracicaba. A valorização no atacado chegou a 27,9% em São Paulo, com a caixa do produto sendo comercializada a R$ 72, e 52% em Minas Gerais, onde o valor médio atingiu R$ 76.
Na região de Sumaré, as colheitas da segunda fase da safra de inverno começaram de forma tímida, com poucos volumes destinados aos atacados da capital. Essa baixa oferta tem contribuído para a elevação dos preços em todo o estado, incluindo cidades da microrregião de São Roque, como Mairinque, Ibiúna, Araçariguama e Alumínio, onde comerciantes já relatam aumento nos custos de reposição.
Fatores que explicam a alta
De acordo com os pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, o principal motivo para o encarecimento do tomate é a redução na oferta provocada pela desaceleração da colheita e pela proximidade do fim da safra de inverno em importantes polos produtores, como Itaocara e São José de Ubá, no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, regiões como Pará de Minas, Araguari e Pimenta também estão entregando volumes menores aos centros de distribuição.
Expectativa para o restante do mês
Apesar da alta, o Cepea aponta que a tendência é de recomposição gradual da oferta ao longo de outubro, com o avanço da segunda parte da safra em algumas regiões produtoras. Isso pode ajudar a estabilizar os preços nos atacados e, consequentemente, no varejo.
Para os moradores da região de São Roque, o aumento no preço do tomate pode ser sentido diretamente nas feiras livres e supermercados. Comerciantes locais recomendam atenção às promoções e substituições temporárias por outros vegetais, enquanto aguardam uma possível normalização nos preços nas próximas semanas.

Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalhou no jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão, na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.







