
Recentemente uma praga da China chegou ao Brasil, especificamente no litoral de SP, possivelmente por meio de navios do porto de Santos, e se espalhou pelo litoral, região de praias e mar. A presença da praga, sendo um percevejo-de-pintas-amarelas, tem preocupado as autoridades brasileiras que já foram comunicados por biólogos locais, pois o inseto, considerado uma praga em seu país de origem, é classificado como polífago, ou seja, alimenta-se de diversos tipos de plantas, o que amplia seu potencial de impacto ambiental e econômico.
ENTRE PARA GRUPO DE NOTÍCIAS DO JORNAL CORREIO DO INTERIOR NO WHATSAPP E FIQUE SEMPRE INFORMADO!
Embora por ora ainda não tenha causado danos significativos no Brasil, pesquisadores alertam para o risco de a espécie se espalhar por mais localidades do Brasil, comprometendo o equilíbrio ecológico e gerando prejuízos, tanto para o meio ambiente quanto para a agricultura na América do Sul.
A presença do percevejo no Brasil provavelmente está associada ao tráfego internacional de navios, especialmente por meio de contêineres, uma rota comum para a dispersão de espécies invasoras. O primeiro registro da praga ocorreu em 2020, nas proximidades do Porto de Santos. O inseto foi inicialmente identificado por um biólogo local, que suspeitava tratar-se de uma espécie nativa, mas após análises mais detalhadas, confirmou-se sua origem exótica.
Apesar de não oferecer riscos diretos à saúde humana, especialistas recomendam o monitoramento constante da espécie. O público é incentivado a registrar avistamentos do percevejo, fotografando o inseto e compartilhando as imagens em plataformas de monitoramento da biodiversidade, como o iNaturalist, para auxiliar na coleta de dados e no controle da praga.
O percevejo-de-pintas-amarelas pode impactar a economia e o meio ambiente de diversas maneiras, especialmente se sua presença se expandir sem controle. Aqui estão os principais riscos:
Confira outras notícias:
Impactos da praga da China na Economia
- Prejuízos à Agricultura:
- Por ser um inseto polífago, o percevejo alimenta-se de várias espécies de plantas, incluindo culturas comerciais importantes. Isso pode afetar plantações de frutas, grãos e hortaliças, reduzindo a produtividade e a qualidade dos produtos.
- O aumento da infestação pode exigir maior uso de pesticidas, elevando os custos de produção para agricultores e, consequentemente, o preço final dos alimentos para os consumidores.
- Danos à Exportação:
- O Brasil é um grande exportador agrícola. A presença de pragas invasoras pode levar a restrições comerciais impostas por outros países preocupados com a contaminação de suas próprias culturas.
- Produtos agrícolas podem ser barrados em portos internacionais, gerando perdas financeiras e prejudicando a reputação do Brasil no mercado externo.
- Custos de Controle e Monitoramento:
- O controle de pragas invasoras exige investimentos em pesquisa, monitoramento e estratégias de contenção, o que representa um gasto adicional para governos e produtores rurais.
Impactos no Meio Ambiente
- Desequilíbrio Ecológico:
- O percevejo pode competir com espécies nativas por alimento e habitat, prejudicando o equilíbrio dos ecossistemas locais.
- Sua disseminação pode afetar insetos polinizadores, fundamentais para a reprodução de plantas silvestres e agrícolas.
- Alteração da Cadeia Alimentar:
- Ao se tornar uma espécie dominante, o percevejo pode impactar a cadeia alimentar, prejudicando predadores naturais que dependem de outras presas para sobreviver.
- Risco para Florestas e Vegetação Nativa:
- Além de culturas agrícolas, o percevejo pode atacar plantas nativas, afetando a biodiversidade de florestas e áreas verdes, o que é particularmente preocupante em biomas sensíveis como a Mata Atlântica.
O monitoramento contínuo e a resposta rápida das autoridades ambientais são essenciais para evitar que o percevejo-de-pintas-amarelas se torne uma ameaça mais grave no Brasil. Se quiser mais detalhes sobre estratégias de controle ou impactos específicos, posso aprofundar o tema.
Você também pode gostar de:

Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalhou no jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão, na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.