3 de novembro de 2021 - Atualizado: 03 nov 2021 às 17:09
A situação da pandemia no Brasil está confortável, e por conta disso, vários estados como o RJ e o DF já inclusive liberaram o uso de máscaras, e a realização de grandes shows e festas com aglomeração, como ocorrido em SP. Contudo, o cenário da pandemia pode piorar, e muito, em 2022, principalmente por conta de uma possível terceira onda, que pode entrar no país após o Carnaval, ou até mesmo antes disso.
No começo desta semana, a Imprensa internacional começou a noticiar que muitos países, a maioria no Hemisfério Norte, onde o Outono já começou, já começam a relatar casos de aumento no número de casos e internações e óbitos de Covid-19, devido à três fatores: chegada do frio, vacinação em ritmo lento e flexibilizações das medidas restritivas.
Esse é o caso de países da Europa e América do Norte, pois o ritmo da vacinação desacelerou bastante desde a semana passada, e por conta disso, as pessoas que ainda não receberam a segunda dose ou nenhuma dose começaram a adoecer, justamente quando as medidas de isolamento vinham sendo extintas.
O caso mais grave é registrado na China, onde o Governo chinês teve que decretar novamente um lockdown, inclusive contando com o fechamento de serviços essenciais, como supermercados, para tentar controlar o vírus, que se alastra em todo o país, mesmo com 75% da população já vacinada com as duas doses.
Apesar dos Governos e Secretarias Estaduais garantirem que a realização das festas de fim de ano, Carnaval e demais eventos que gerem aglomeração e sem máscaras serem seguros, vários cientistas já demonstraram muita dúvida sobre o assunto, pois nada garante que esses eventos possam piorar o quadro da pandemia no país, que segue estável, mas positivo.
Inclusive, com a chegada das férias escolares em dezembro e o Carnaval justamente acontecendo no mês de março, onde começa o Outono, estação onde os casos de doenças respiratórias começam a aumentar, há um risco enorme de que a variante Delta ou Gama plus, comecem a se espalhar, aumentando o número de casos, igual o ocorrido na Europa.
Por conta disso, e mesmo com a vacinação no país mais acelerada ou na média em relação aos países citados acima, eles argumentam que é um risco enorme realizar esses eventos, pois ou podem acontecer nada demais, que é o cenário mais otimista, ou levar o país novamente a um cenário visto em 2021.
Se compararmos com o que poderá acontecer em 2022, o começo de 2021 já começou preocupante no Brasil, com o país entrando numa segunda onda da pandemia, inclusive chegando ao ponto de decretar lockdown, entre março e abril. Após alguns meses, com a vacinação progredindo, isso não foi mais necessário.
Aliás, vale relembrar que essa piora no ano passado ocorreu com as festas de fim de ano canceladas, inclusive o Carnaval 2021, no final de 2020 e com a população já estando confinada em casa, após a passagem da primeira onda.
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