27 de agosto de 2021 - Atualizado: 27 ago 2021 às 11:01
É fato que a pandemia de Covid-19 assustou a humanidade. Se muitos adultos ficaram com medo ou depressivos em relação ao futuro, quem dirão as crianças e jovens, mais afetados com a chegada do vírus e que tiveram sua saúde mental também comprometida.
Um estudo da NICCY, uma entidade de Psicologia infantil da Irlanda do Norte, no Reino Unido, informou que 52% das crianças e adolescentes do país ouvidas disseram que tiveram problemas na Saúde Mental durante a pandemia.
O maior problema causado foi na suspensão das aulas presenciais e de terapias necessárias para crianças deficientes. Isso fez com que muitas ficassem com dificuldades de aprender ou se relacionar com outras pessoas, ou entender o momento em que estavam vivendo.
Por conta do lockdown e das medidas de isolamento social, várias crianças e jovens se sentiram ”sozinhos” e ”desamparados”, sem poder visitar parentes, ou estar perto de amigos, e isso fez com que muitos apresentassem quadros de depressão.
Em relação à Educação, também foi constatado o fato de que crianças de famílias mais pobres sofriam mais com as aulas remotas, do que as mais ricas, pois elas não tinham oportunidade financeira de comprar um computador, ou celular, para assistirem as aulas, ou viviam em cidades sem conexão de internet.
Tal fato inclusive pode ser observado no Brasil, onde há vários relatos de alunos que moram em cidades rurais, ou em áreas com muita vegetação e pouca conexão de WI-FI, que não conseguiram acompanhar as aulas online.
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