Osasco teve 133 casos de interrupções de energia por pipas

Entre janeiro e novembro de 2020, Enel apurou 3375 ocorrências relacionadas a pipa

Igor Juan

16 de dezembro de 2020 l Atualização: 16 dez 2020 às 15:39

Com a chegada das férias escolares, a Enel Distribuição São Paulo, maior concessionária de energia elétrica do Brasil, dá importantes dicas para a prática de empinar pipas com segurança. Quando o assunto não é levado em consideração, a brincadeira pode provocar acidentes graves e, em algumas circunstâncias até fatais, e ocasionar danos à rede elétrica, prejudicando diretamente o fornecimento de energia para milhares de pessoas.

Entre janeiro e novembro de 2020, a companhia apurou 3375 ocorrências relacionadas a pipa, aumento de 50,8% em relação aos 2238 casos verificados em igual período de 2019. Os dados apurados pela distribuidora apontam que o maior número de ocorrências ocorreu entre os meses de maio e julho, período que coincide com o avanço da pandemia de coronavírus e do isolamento social, momento em que a população ficou mais em casa, seguido pelo mês de janeiro, marcado por férias escolares.

Com relação ao tempo de interrupção, os dados mostram que, de janeiro a novembro de 2019, estas ocorrências deixaram os clientes sem energia por mais de 18 mil horas. Na mesma época deste ano, o tempo total de interrupção subiu 133%, totalizando 42 mil horas, explicado pelo aumento dos episódios verificados em 2020. Já a duração média de interrupção por cliente em igual intervalo de comparação subiu 27%, passando de quase 6 minutos para pouco mais de 7 minutos.

Os municípios com mais casos interrupções por pipa este ano são a cidade de São Paulo, com 2,361 mil ocorrências (62% do total), seguido por Osasco (133 casos), Carapicuíba (111), Mauá (101) e Santo André (90). Veja a lista abaixo com as informações por município:

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