Neurodesign: o que é e como aplicá-lo

A sociedade como um todo se encontra em um eterno fluxo de transformações, algo que é decorrente do próprio espírito inquietante do ser humano, sempre em busca de melhores alternativas, um conceito psicológico que acaba por elevar o valor do neurodesign.

Uma prática visual que acompanha uma área específica da ciência, que estuda todas as correntes neurais que se encontram no cérebro humano, um local onde a relação entre diversos neurônios pode levar a uma decisão em particular a ser tomada.

Seja algo simples, como mandar uma mensagem para suas pernas, obrigando-as a correr diante de uma situação de perigo, ou uma ação muito mais complexa, como a decisão de trocar o seu ramo profissional, comprar um novo automóvel ou até mesmo resolver se casa.

Todas essas decisões passam por um período de reflexão, que é possível graças às conexões neurais que ocorrem no cérebro humano, uma atitude espontânea capaz de levar a um arrependimento futuro, também funciona da mesma maneira, é bom apontar.

O mercado inclusive trabalha para conquistar essa espontaneidade por parte dos seus clientes, conseguindo assim realizar uma nova venda. Desde uma loja de roupas até uma empresa de suporte técnico em informática em busca de realizar novos contratos.

Companhias que devem observar os comportamentos dos seus clientes para assim adotar ações que sejam propícias para o alcance de uma audiência ainda maior, tudo por meio do perfil psicológico traçado em cima desse público a ser conquistado.

Um conceito muito trabalhado pelo neuromarketing, uma área do marketing que busca associar as práticas comerciais com as concepções neurológicas do ser humano, trabalhando então com o desenvolvimento de gatilhos que levem a uma compra.

Tratando-se assim de uma ação que pode ser colocada em prática por uma agência de consultoria em gestão de vendas, capaz de indicar essa estratégia para garantir que uma marca de refrigerantes alcance o seu objetivo de se tornar líder no mercado de bebidas.

Posição que depende da forma como essa marca consegue se associar à ideia de solução para sede, por exemplo, uma questão que pode ser trabalhada até mesmo pelo visual do produto ou da marca em si, sendo esse o momento no qual o neurodesign passa a atuar.

O que é o neurodesign?

Para se entender como funciona o neurodesign, primeiro é importante compreender a função da área da qual ele parte, nesse caso sendo a neurociência um campo científico voltado ao estudo do sistema nervoso humano.

Ele funciona por meio da troca de sinais entre o cérebro, a medula espinhal e os outros nervos ao redor, sendo eles os responsáveis pelo processo de tomada de decisões, atitudes que posteriormente serão compartilhadas com outras partes do corpo.

Área responsável por toda a movimentação do corpo, mas também por ações mais específicas, como as motivações por trás de uma decisão, o campo dos pensamentos, além de outras características responsáveis pela formação da mente de alguém e de sua personalidade.

O mesmo tipo de conceito que aos poucos vem sendo trabalhado por profissionais que atuam como suporte de informática para empresas diante da sua necessidade de lidar com tecnologias de inteligência artificial, que realiza essa troca de dados de forma digital.

Associado a todos esses conceitos se encontra aquele que é chamado de neurodesign, uma concepção que trabalha com o desenvolvimento de formas visuais capazes de conquistar a atenção de uma pessoa, apelando para o seu sistema nervoso central.

Tudo por meio de estímulos sensoriais, como acontece com o estudo das cores, onde o amarelo pode passar a ideia de atenção, o vermelho de sedução ou até mesmo perigo, além do azul com uma mensagem mais pacifista de conforto.

O neurodesign trabalha com tudo isso, além de outras questões que podem ser observadas em um projeto visual, o que passa desde um post compartilhado nas redes sociais de uma empresa, até mesmo a sua própria identidade visual, como na construção do seu logotipo.

Uma concepção que pode ser trabalhada também de maneira física, como na embalagem de um produto desenvolvido tanto para conquistar a atenção de um cliente entre as prateleiras do supermercado, como para obter um melhor uso por esse consumidor.

Entre as características do neurodesign que podem ser percebidas em anúncio digital de um banco que trabalha com o serviço de antecipação de recebíveis para empresas, por exemplo, é possível destacar sua/seu:

• Organização visual (imagem à esquerda, texto à direita);
• Contraste de cores;
• Trabalho com o espaço vazio;
• Fixação central de um ícone visual.

Características que podem fazer com que um usuário consiga absorver melhor a mensagem presente neste anúncio, a começar pela atenção dada por esse indivíduo enquanto ele navega por uma rede social repleta de diferentes conteúdos.

Ou seja, um tipo de estratégia a se ter atenção, levando em conta o alto nível competitivo que se encontra hoje no mercado, sendo preciso adotar estratégias capazes de otimizar o destaque de suas ações comerciais, com o neurodesign sendo uma arma importante.

O que nos leva à importância de saber como aplicar esse tipo de conceito aos seus negócios.

Aplicando o neurodesign de forma estratégica

Para que um escritório de consultoria tributaria contábil consiga destacar suas ações no mercado, ele deve trabalhar com uma série de características suas, associando-se a termos como segurança, praticidade, inteligência financeira, entre outros tópicos.

Uma relação que pode ser estabelecida visualmente dependendo apenas do tipo de conteúdo a ser produzido e compartilhado por esse tipo de companhia. Isso em um cenário onde até mesmo a construção do seu logotipo pode dizer muito sobre tal negócio.

A função do neurodesign é justamente acompanhar esse processo de decisões a serem tomadas para uma empresa para então destacar os seus serviços ao público, apelando para estímulos mentais em frente a tal audiência.

Algo que pode ser conquistado ao seguir as seguintes etapas:

Análise de público

Toda empresa trabalha para satisfazer algum público, seja por meio dos seus produtos ou serviço. Diante desse valor, assim como a importância de se saber como agradar esse grupo, é preciso olhar com atenção para tal audiência, de forma a melhor compreendê-los.

O uso de alguns softwares pode ser indicado neste sentido por serem capazes de analisar padrões nas interações que uma marca pode receber na imagem, possibilitando a criação de um perfil comercial específico que possa ser trabalhado posteriormente.

O mesmo tipo de ação que pode ser recomendada por uma consultoria administração empresarial, porém com uma profundidade mais específica, estudando o perfil psicológico de tal audiência.

Produção otimizada

Estudar o seu público é importante, contudo é importante também saber como aplicar as informações obtidas nessa análise em seus conteúdos, principalmente em quesitos visuais, sendo esse um dos principais conceitos por trás do neurodesign.

O que conversa também com a apresentação de diferentes formatos, sendo importante dar preferência aos conteúdos que estimulem uma atenção maior parte de um público, como ocorre com os vídeos, ainda mais na sociedade amplamente midiática de hoje.

Configuração visual de um conteúdo

O funcionamento de uma companhia depende do número diverso de profissionais que ali atuam, muitos estando até mesmo fora das responsabilidades de tal negócio, como ao contratar uma empresa de funcionários terceirizados.

Essa mesma diversidade não só pode, como deve ser trabalhada em seus conteúdos, dando atenção a todo tipo de detalhe a estar presente um conteúdo, como um post para internet.

Desde a posição do logo da empresa nessa imagem, realçando o nome da companhia, até a escolha da fonte a ser usada, detalhes que parecem pequenos, mas que podem ser de grande importância para que o público consiga se associar melhor a uma marca.

Ainda mais quando essas características são propositalmente trabalhadas, estimulando o sistema nervoso do público a criar uma relação diferencial com esse conteúdo.

Interação física e digital

Para se conquistar essa atenção diferenciada, é importante usar do próprio design de um produto para trabalhar com algum conceito, além do seu conteúdo.

Seja por meio de conteúdo digital interativo, como um jogo eletrônico, ou por meio da construção física de um objeto, tal como uma embalagem que pode ser utilizada como um copo estilizado para outras situações.

Uma série de atributos que podem fazer com que uma marca alcance uma melhor performance no mercado, sendo necessário recorrer a uma terceirização de profissionais de TI para auxiliar no processo de expansão de um negócio.

Tudo ao se trabalhar junto do neurodesign como uma aplicação positiva ao seu empreendimento, permitindo com que ele possa estabelecer uma melhor relação com o seu público, ao apresentar produtos e conteúdos de caráter otimizado.

Estimulando ações específicas ao seu público-alvo, como um incentivo para o consumo de uma mercadoria a ser ofertada no mercado, por exemplo, ampliando assim os seus resultados comerciais a serem alcançados.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.