Os moradores se assustaram com o macaco andando de um lado para o outro dentro do residencial até desaparecer pela mata
2 de fevereiro de 2021 l Atualização: 02 fev 2021 às 11:03
A cena chamou bastante a atenção de Andreia, que nunca tinha visto nada parecido. “Assim, de perto, só vi no zoológico. Os macacos que eu costumo ver aqui são os saguis, que são pequenininhos. Deste tamanho, foi a primeira vez”, disse.
A bióloga Aline Gabriella Trotta Provasi explica que não é normal um macaco desta espécie aparecer em uma área habitada por seres humanos, ainda mais estando sozinho, já que os bugios andam em bandos.
Ela também detalha que, ao se comunicarem, esses animais dependem do som que emitem e, para isso, não se habituam em locais com muitos barulhos.
Segundo a bióloga, o aparecimento deste macaco na região pode estar ligado a possibilidade do desmatamento desenfreado por causa das construções de moradias.
Imagem enviada por moradores do Condomínio em Cotia.
“Os bugios, em geral, tendem a ficar em locais em que têm árvores mais novas para eles conseguirem comer mais frutos, folhas e brotinhos também. Então, se eles ficam ali e alguém vai e desmata, obviamente, ele vai procurar outro local. Os bugios têm preferência de alimentação, mas eles se alimentam da maioria das árvores. Eles não são tão específicos assim, o que também ajuda a terem uma sobrevivência próxima de áreas habitadas por seres humanos”, explica.
“Mas o fato de ele estar sozinho chama bastante a atenção, porque eles são animais sociais. Eles sempre estão em grupos de 5 a 10 macacos e, por isso, é bem estranho ele estar sozinho. Ou ele estava procurando uma árvore nova para o grupo ou alguma coisa aconteceu com o grupo dele”, completa.
Graduada em Biologia, Karina Ketlyn de Oliveira relembra que os macacos bugios são protegidos por lei e, se alguém tentar capturá-lo, pode responder por crime ambiental.
Outra dica que ela dá é caso alguém encontre um bugio dentro de casa ou do condomínio. “O melhor é ficar dentro de casa e esperar ele sair. Normalmente, eles têm medo do ser humano, mas caso se sintam ameaçados, pode ser que tentem atacar.”
A bióloga Aline também aconselha a não bater no animal e nem alimentá-lo. “O ideal é ligar para o centro de zoonoses da cidade e avisar que tem um animal silvestre solto.”
Com informações de Neto Rossi
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