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Jovem toma anticoncepcional e desenvolve trombose no olho

Igor Juan

18 de novembro de 2021 - Atualizado: 18 nov 2021 às 14:17

jovem-trombose-olho-anticoncepcional Alannes Siqueira Badaró - Foto arquivo pessoal.

Após fazer uso do conhecido e popular medicamento para evitar a gravidez – anticoncepcional , uma jovem de 23 anos de idade, Alannes Siqueira Badaró, convive com várias sequelas após desenvolver uma  trombose no olho direito devido ao uso remédio, também chamada de  pílula anticoncepcional.

Alannes Siqueira Badaró mora em  Santos, no litoral de São Paulo, e relatou publicamente que usou o método contraceptivo por cinco anos e que assim teve a doença. Anvisa aponta que mulheres que usam pílulas têm risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso do que mulheres que não fazem uso do remédio, mas que mesmo assim os riscos são pequenos.

A jovem destaca que iniciou o uso da pílula anticoncepcional aos 14 anos, porque tinha muitas espinhas e foi orientada a começar o uso do remédio por ginecologistas. De acordo com ela, na época, não foi informada dos possíveis efeitos colaterais do método contraceptivo.

“Os médicos me orientaram a usar porque regularia os meus hormônios. Eu tomava desde os 14 anos, e com 19 tive a trombose no olho. No dia que aconteceu, eu tinha acabado de acordar, estava mexendo no celular, ainda na cama, e senti um incômodo no olho, como se tivesse areia. Ao coçá-lo com as duas mãos, passou o desconforto, mas cinco minutos depois, minhas duas vistas escureceram, como se eu estivesse cega”.

Alannes relata que a sensação durou cerca de dois minutos, e ela entrou em desespero, porque não sabia o que estava acontecendo. “Quando passou, minha visão voltou, mas meu olho direito ainda parecia que tinha um plástico, uma sujeira”, conta. Ela levantou e lavou o olho, mas no espelho não conseguia ver nada aparente.

A jovem relatou à mãe o ocorrido e marcou uma consulta de emergência com uma oftalmologista. Alannes fez uma série de exames, e a médica perguntou se ela tinha diabetes ou pressão alta. A jovem respondeu que não, e explicou o que estava sentindo.

“Eu relatei que era como se eu visse uma sujeira no olho, de cor meio avermelhada. A médica, então, perguntou se eu tomava anticoncepcional. Quando eu disse que sim, ela arregalou os olhos e falou para eu parar de tomar imediatamente, porque eu sofri uma trombose ocular vítrea, e aquele plástico que eu dizia ver era uma veia do meu olho que havia estourado. A cor avermelhada era devido ao sangue. Entrei em desespero, fiquei em choque”, diz.

Após ser encaminhada a um hematologista, ela passou a regular a alimentação e fazer exercícios físicos, além de parar com o remédio. “Os novos exames realmente constataram a trombose. Na época, logo após isso, eu não conseguia enxergar direito. E, apesar de o médico ter orientado a mudança nos hábitos, ele não me passou nenhum remédio, e até hoje sinto o desconforto no meu olho, a cicatriz da trombose. Depois disso, não usei mais a pílula”, explica.

*** O uso de qualquer medicamente deve ser analisado por um médico, alta medicação pode trazer riscos à saúde.

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Igor Juan

Editor-chefe do Correio do Interior desde 2016. Cursou jornalismo na faculdade ESACM Sorocaba. Atuou na RedeTV na produção do telejornal RedeTV News, Jornal SP Agora, O Democrata, ITV, Band e Torcedores.com MTB: 0082709/SP. Também é correspondente do Jornal Metrópoles em SP. Especialista em ações de branding content, conteúdo evergreen e developer.

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