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Em junho de 2018, o pai estuprou e matou a filha de apenas 8 anos, no bairro do Cupim, zona rural de Ibiúna.
24 out 2018 l Atualização: 24 out 2018 às 9:06
Um relatório do Instituto Sou da Paz, divulgado em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, revela que Ibiúna é a cidade do interior de São Paulo com maior risco de estupro e está entre as três mais expostas a violência no Estado, ficando atrás apenas de Lorena e Itanhaém. O índice mede o risco nas cidades e permite comparações.
Entre os indicadores, o IECV Dignidade Sexual é o único que piorou no Estado inteiro e em Ibiúna foi ainda pior. Após analisar a dinâmica do crime nas áreas com pior resultado, o Sou da Paz concluiu que o perfil de estupros varia de acordo com a região e, por isso, cada uma demanda políticas de segurança específicas.
Segundo o relatório, as áreas com maior risco de estupro no interior são Ibiúna e Itanhaém. Na capital, o destaque negativo é das regiões da Consolação (4ºDistrito Policial) e Pari (12º DP), ambas no centro.
Ao analisar os boletins de ocorrência registrados no primeiro semestre de 2018, o Sou da Paz constatou que 86% das vítimas em Ibiúna tinham até 15 anos. Em Itanhaém, o índice foi de 60%. Nesses casos, os crimes eram cometidos, na maioria das vezes, por pessoas próximas do círculo pessoal, como parentes, vizinhos ou amigos.
Foi o caso da criança de apenas 8 anos que foi estuprada e morta pelo próprio pai, em 8 de junho deste ano, no bairro do Cupim, zona rural de Ibiúna. O crime chocou o Brasil todo e teve grande repercussão nacional. O acusado permanece preso e aguarda julgamento por homicídio, estupro de vulnerável e incêndio criminoso.
O Sou da Paz constatou que 86% das vítimas em Ibiúna tinham até 15 anos
Em junho de 2018, o pai estuprou e matou a filha de apenas 8 anos, no bairro do Cupim, zona rural de Ibiúna
Já na capital paulista, o cenário se inverte: 25% das vítimas na Consolação e 27% no Pari faziam parte dessa faixa etária. Também era maior o porcentual de crimes cometidos fora do ambiente doméstico. “Os casos de violência sexual praticados por pessoas que as vítimas não conheciam previamente foram muito mais representativos, chegando a 50% no 4.º DP (Consolação)”, diz o relatório. Na Consolação, um quarto dos estupros aconteceu em vias públicas e outros 42% em espaços privados que não eram residências.
Em nota, a SSP reconhece não existir um padrão nesse tipo de crime, mas diz que “a análise do histórico acrescenta pouca possibilidade no tocante à prevenção pela presença”. Segundo a pasta, 85% dos estupros no Estado ocorrem em locais “fora da competência de atuação preventiva da polícia, sendo 65% no interior de residências”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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