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O Correio do Interior entrou em contato com a Prefeitura e não obteve resposta sobre a situação que é aguardada por muitos moradores da cidade.
16 out 2019 l Atualização: 16 out 2019 às 21:19
Desde fevereiro a rede de hospitais São Francisco vem tentando abrir uma unidade hospitalar completa em São Roque, após ter comprado um prédio na cidade e investido em grande estrutura física, equipamentos médicos e funcionários. Porém, tem enfrentado inúmeras dificuldades com o poder público municipal para abrir suas portas e atender a população.
O Correio do Interior já havia reportado no dia 12 de agosto a dificuldade enfrentada pelo hospital para dar início as suas atividades. Na ocasião, a Prefeitura de São Roque informou que daria todo o suporte aos administradores para que o empreendimento pudesse vir a funcionar, seguindo a legislação. Dois meses depois a essa questão, nada foi resolvido, e os problemas burocráticos municipais seguem na mesma situação.
Após uma semana inteira de fiscalização por parte da Prefeitura, os pedidos de adequação são inúmeros, deliberados e minuciosamente apontados.
Na matéria destacada em agosto, o Correio do Interior apurou que a dificuldade enfrentada pelo hospital supostamente seria uma licença da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Em contrapartida, a CETESB informou não haver nenhum problema quanto aos protocolos e licenças para o funcionamento do hospital.
Na última semana do mês de setembro, como citado acima, a Vigilância Sanitária de São Roque realizou vistoria por uma semana inteira nas instalações do hospital. Seu parecer final não apontou nenhuma situação imprópria que impedisse a liberação do Hospital, estando o mesmo dentro das normas. No entanto, a Prefeitura de São Roque comunicou à direção do hospital que não poderia liberar o seu funcionamento até que a CETESB fornecesse por completo as licenças ambientas, que seriam necessárias para fornecer o Alvará de Funcionamento por parte da Prefeitura. Justamente é neste ponto que descordamos.
Para nosso leitor entender, o papel da CETESB não impede o funcionamento dos empreendimentos, cabendo apenas a orientação para realização das adequações em prazos posteriores, mesmo após o início de suas atividades. Cabe à Prefeitura esta autorização, uma vez que o empreendimento já deu entrada nas adequações e protocolos referentes à CETESB.
Em meio às contradições e impasses gerados pela Prefeitura, as contratações dos profissionais, técnicos e operadores, já efetivadas no Hospital São Francisco, encontram-se em risco de demissão, uma vez que não seria possível à administração do Hospital suportar os custos trabalhistas ao longo do processo de adequação da CETESB, que dura em média 2 anos, sem estar funcionando. Além disso, o Correio do Interior investiga suposto conflito de interesse entre a Prefeitura e empresas do setor de saúde de São Roque, uma vez que seus dirigentes estão sempre juntos em eventos da cidade, o que pode ser amplamente atestado por suas presenças lado-a-lado em rede sociais.
O número de convênios de custo acessível à população, aceitos nas unidades do Hospital São Francisco, e sua ampla prestação de serviços médicos especializados, além de sua rede de laboratórios e exames, podem representar uma ameaça concreta para alguns seguimentos do ramo de saúde que, neste momento, predominam na cidade de São Roque.
O Correio do Interior entrou em contato com a Prefeitura e algumas desta empresas do ramo de saúde em São Roque, a fim de ouvir suas opiniões, mas não obteve resposta sobre o caso.
O Correio do Interior está atento e não irá descansar até que este impasse seja resolvido, uma vez que a população de São Roque só tem a ganhar com a vinda do Hospital São Francisco para cidade.
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