Nesta segunda-feira (24/02), o Governo Paulista decretou o fim da EMTU – Empresa Metropolitana de Transporte Urbanos. Com o fim da conhecida EMTU, muita gente se pergunta, como é que fica gestão do transporte público paulista e o que muda?
Para início de conversa, vale destacar que quem vai gerenciar todo o trabalho da EMTU, será ARTESP.
A EMTU era responsável pelo gerenciamento do transporte intermunicipal nas regiões metropolitanas do estado. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) assumirá as funções anteriormente desempenhadas pela EMTU.
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O que muda com o fim da EMTU?
Com a transferência das atribuições para a Artesp, espera-se uma unificação na gestão dos transportes intermunicipais e metropolitanos, abrangendo ônibus, trólebus e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A transição das funções será realizada em até 180 dias, conforme previsto na lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas em setembro de 2024. Durante esse período, os processos administrativos em andamento na EMTU serão continuados pela Artesp, garantindo a continuidade dos serviços sem prejuízos aos usuários.
O papel da Artesp na nova estrutura
A Artesp, que já era responsável pela regulação e fiscalização do transporte rodoviário e das concessões rodoviárias no estado, ampliará suas funções para incluir o gerenciamento dos serviços de transporte coletivo metropolitano. Além disso, a agência assumirá a fiscalização, controle e regulação das infraestruturas e dos serviços de transporte metroferroviário, incluindo as concessões de trens e metrôs. Essa restrição visa melhorar a gestão dos transportes no estado, promovendo maior eficiência e integração entre os diferentes modais.
A transição também prevê a possibilidade de alocação de funcionários da EMTU, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para a nova estrutura da Artesp, garantindo a continuidade e a expertise necessária para a gestão dos serviços de transporte público no estado.
Com essas mudanças, o governo paulista busca aprimorar a qualidade e a eficiência do transporte público, oferecendo um serviço mais integrado e eficaz para a população das regiões metropolitanas.
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Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalhou no jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão, na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.