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Europa e China vão se fechar devido nova onda da Covid

Gabriel Kazuo

4 de novembro de 2021 - Atualizado: 04 nov 2021 às 18:41

Variante-Surto-Covid-19 China

A OMS – Organização Mundial de Saúde informou na manhã desta quinta-feira (04), se mostrou extremamente preocupada com o surto da pandemia de Covid-19 na Europa, estimando mais de 500 mil óbitos pela doença até fevereiro, com uma taxa de letalidade inclusive mais alta que o Brasil, durante toda a pandemia.

A situação é mais grave em países do Leste Europeu, como Romênia, Rússia e Ucrânia, devido à lentidão na campanha de vacinação nestes países, que ocasiona novos surtos da pandemia, principalmente em pessoas não vacinadas.

Além disso, outro fator que acabou resultando na piora da pandemia, que estava sob controle desde o segundo semestre do ano passado, e que inclusive serviu de exemplo para o que deveria ter sido feito no Brasil naquela época, é a flexibilização das medidas restritivas e fim do uso de máscaras.

Países pioneiros na flexibilização de medidas restritivas no Mundo deverão dar ”passo para trás”

A Europa foi o primeiro continente, junto com a Ásia, a abolir as medidas restritivas de isolamento social de forma gradativa, e em muitas oportunidades a ”excelência” no combate da pandemia na Europa serviu de exemplo para o Brasil, que na época em que os europeus estavam se recuperando, sofria os impactos da segunda onda da Covid-19.

Inclusive, a Eurocopa foi o primeiro grande evento europeu de grande porte a ser realizado no ”pós-pandemia” com a presença de público, porém com máscara de proteção. Isso deu uma falsa impressão de que a doença por lá estava sendo controlada, o que nos meses seguintes não se demonstrou sendo verdade.

Por exemplo, países como Alemanha, Áustria e Holanda já afirmaram que as medidas de isolamento social irão retornar, e o uso de máscara voltará a ser obrigatório em todos os locais. Além disso, o homeoffice voltará a ser aplicado e as restrições de viagens também.

Chegada do Outono também favorece explosão de casos

Já é consenso para os cientistas que, a medida que o tempo passa e a vacinação contra a Covid-19 avança, o coronavírus passe a se comportar como uma doença sazonal, assim como a Gripe Suína em 2010, atingindo mais a população nos meses mais frios, entre novembro até maço de 2022, como é o caso da Europa.

Sendo assim, será cada vez mais comum não só par os europeus, mas também para os brasileiros, enfrentarem surtos de Covid durante o Outono e Inverno, com melhoras significativas na Primavera e Verão, reforçando assim a necessidade da vacinação ser anual e na época do frio.

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Gabriel Kazuo

Formando em jornalismo pela faculdade ESAMC, é jornalista de editoria geral no Correio do Interior. gabriel.kazuo@correiodointerior.com.br
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