18 de novembro de 2021 - Atualizado: 18 nov 2021 às 13:47
O ano letivo de 2021 está perto do fim, nas redes municipal, estadual e privada de Ensino no Brasil, e por conta disso, muitas escolas começam a enviar para os pais e responsáveis de alunos os valores da matrícula. No entanto, por conta da pandemia e do retorno das aulas presenciais, o setor irá aumentar em 12% o valor das mensalidades.
Segundo a empresa de consultoria Meira Fernandes, que analisa o mercado de educação, a maioria das escolas ouvidas no Brasil irão aumentar os preços, principalmente as escolas particulares. Além da pandemia, a alta da inflação também impulsiona os preços para valores mais altos.
Vale a pena lembrar que a precificação das mensalidades é definida pela própria instituição de ensino, mas que os pais ou responsáveis podem denunciar ‘’possíveis abusos’’ no Procon de cada cidade.
Antes de procurar o Procon, os economistas orientam que os pais tentem, primeiro, renegociar o valor da mensalidade, para valores mais acessíveis para eles. Por parte da escola, é necessário que ela faça um balancete financeiro, para detalhar seus custos operacionais, explicando os motivos de aumentar o valor da mensalidade.
Se os pais não conseguirem pagar o valor da mensalidade à vista, as instituições de ensino podem aumentar a parcela, diminuindo assim o valor a ser pago ao longo do ano. Por conta das incertezas que a pandemia ainda gera, ainda mais com a não vacinação de crianças, a tendência é que as escolas estejam mais abertas a negociar valores.
Em relação ao retorno das aulas presenciais, a agência de consultoria vê com otimismo, pois essas escolas poderão voltar a receber o dinheiro que tanto precisam, não só para continuarem funcionando, mas também para aumentarem mais vagas em oferta e se prepararem tecnologicamente para um possível retorno das aulas remotas.
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