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Filho do experiente Nelsinho Baptista, Eduardo já treinou o Palmeiras, e ficou bastante famoso após ”fúria” em entrevista coletiva
7 de janeiro de 2021 l Atualização: 07 jan 2021 às 10:31
O já rodado treinador Eduardo Baptista está prestes a entrar na história do Mirassol. A equipe do noroeste paulista está nas Quartas-de-Finais do Brasileirão da Série D, e venceu a Aparecidense em casa, no íultimo sábado (02), ficando muito perto do acesso para a Série C deste ano.
Com passagens por times da elite nacional, como Palmeiras, Fluminense, Athlético PR e Sport, por exemplo, Eduardo tenta seguir a mesma carreira vitoriosa de seu pai, o também treinador Nelsinho Baptista, que realizou bons trabalhos tanto dentro, quanto fora do Brasil.
Apesar desse vasto currículo, o que faltou para o treinador foi uma sequência maior dentro dos clubes, e uma necessidade de criar projetos de longo prazo. Ele conta, em entrevista, que após sua demissão do CSA (AL), no ano passado, ele percebeu que era hora de uma mudança na carreira, optando por procurar clubes onde a pressão de dirigentes, imprensa e torcida fossem menores.
Essa estratégia de fato funcionou. No Mirassol desde setembro, Eduardo Baptista está a um passo de marcar história dentro do clube, levando-o pela primeira vez para a Terceira Divisão do futebol nacional. Vale lembrar que a equipe já foi terceira colocada na última edição do Paulistão.
”Não estou no Mirassol para fazer um bom trabalho, chamar atenção em um Paulistão, por exemplo, e sair para um grande clube. Estou porque planejei um trabalho a longo prazo, de colocar o Mirassol na Série B. E tomara que consiga fazer isso ainda em 2021”, disse Eduardo.
Eduardo Baptista, técnico do Mirassol. Foto- Leo Roveroni/Agência Mirassol
A sua campanha a frente do clube é de 19 jogos sendo 10 vitórias, cinco empates e quatro derrotas, com 37 gols marcados e 13 sofridos, com um aproveitamento de 60%.
Eduardo chegou ao Palmeiras no final da temporada de 2016 bastante contestado pela torcida e imprensa. Porém, seu aproveitamento a frente do Verdão foi muito positivo, com 14 vitórias em 21 jogos, aproveitamento de 70%. Em entrevista para um site de notícias, ele conta os motivos pelos quais ele foi demitido, mesmo tendo aproveitamento de campeão:
”Pegamos um time que havia sido campeão brasileiro e conseguimos trabalhar bem nas competições que vínhamos disputando. A minha saída do Palmeiras aconteceu pela derrota para a Ponte Preta no Campeonato Paulista, mas vínhamos bem na Libertadores, classificados com duas rodadas de antecedência e fazendo história. Conseguimos vencer um time uruguaio fora de casa pela primeira vez desde a “era Ademir da Guia”, isso não pode ser questionado e esquecido. O trabalho era muito bem feito, mas no Palmeiras não adianta você ir bem nesse ou naquele campeonato, é um time atípico, diferente de trabalhar. Você precisa ganhar tudo, a torcida não se contenta com apenas um bom desempenho, tem que conquistar todos os campeonatos que disputa.”
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