João Doria, governador do estado de São Paulo, anunciou quais serão as diretrizes do plano estadual de imunização
7 de dezembro de 2020 l Atualização: 07 dez 2020 às 17:37
Nesta segunda-feira (7), João Doria, governador do estado de São Paulo, anunciou quais serão as diretrizes do Plano Estadual de Imunização. Essa é a alternativa do governo de São Paulo para o Plano Nacional de Imunizações (PNI), definido pelo Ministério da Saúde. O plano estadual inclui a CoronaVac, vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
O plano estadual prevê o início da vacinação para o dia 25 de janeiro, dia do aniversário da cidade de São Paulo, e garante que a aplicação das doses será gratuita. Segundo o anúncio do governo estadual, o cronograma será dividido em cinco fases. Doria também afirmou que 4 milhões de doses serão vendidas para outros estados.
Os primeiros grupos vacinados serão os profissionais da saúde, pessoas com mais de 60 anos de idade e populações vulneráveis, como indígenas e quilombolas. Esses grupos reúnem cerca de 9 milhões de pessoas.
Segundo o governador, a vacinação será escalonada para as duas aplicações necessárias da CoronaVac. Os primeiros grupos receberão sua primeira dose em 25 de janeiro e a segunda em 15 de fevereiro.
O grupo de pessoas com 75 anos ou mais irá receber a primeira dose no dia 8 de fevereiro e a segunda no dia 1º de março. Já o grupo entre 70 e 74 anos será vacinado nos dias 15 de fevereiro e 8 de março. Na faixa de 65 a 69 anos, a imunização será nos dias 22 de fevereiro e 15 de março. Por fim, para os paulistas de 60 a 64 anos, as datas são 1º de março e 22 de março. Outras fases da vacinação ainda serão anunciadas.
A vacinação acontecerá de segunda a sexta, das 7h às 22h. No sábado, domingo e nos feriados será feita das 7h às 17h.
Ainda de acordo com o governo, o estado já possui 5,2 mil postos de vacinação nos 645 municípios paulistas. O objetivo é ampliar o total para até 10 mil pontos de vacinação, com a possível utilização de escolas, quartéis da Polícia Militar, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-thru.
Com um plano de vacinação independente, São Paulo é o primeiro estado a apresentar uma estratégia alternativa ao PNI contra o coronavírus. Ainda de acordo com Doria, os recursos para a aquisição das doses da CoronaVac vieram do Tesouro do estado.
Segundo o governo, a logística de distribuição das doses no estado terá um custo de R$ 100 milhões.
“Neste momento, a união de todos deve prevalecer sobre a ideologia. Montamos em São Paulo um plano para que a vacinação se inicie em janeiro. Não estamos virando as costas para o PNI, mas precisamos ser mais ágeis e por isso estamos nos antecipando”, disse o governador em coletiva de imprensa, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Segundo Doria, outro fator para antecipar a vacinação é a logística envolvida no processo, já que em março ocorre a campanha de vacinação contra a influenza. O plano do governador tem como premissa a aprovação da CoronaVac pela Anvisa – algo que ainda não aconteceu. O envase da matéria-prima recebida na semana passada começa a ser feito também nesta segunda.
“Esse plano apenas adianta a primeira fase do plano nacional. Acho que os brasileiros precisam dessa vacina e o anuncio de hoje vai nesse sentido. Na primeira fase, 9 milhões de pessoas serão vacinadas em São Paulo. Isso é importantíssimo, isso é a manutenção do principio federativo e dos princípios do nosso SUS [Sistema Único de Saúde]. Estamos nos preparando caso não ocorra a provisão que esperamos: a incorporação da CoronaVac no PNI”, explicou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
última antes da aprovação final, mas ainda não apresentou resultados de eficácia sobre a fase 3, sem os quais a vacina não pode ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na semana passada, o governo estadual afirmou que o relatório final dos testes deve ser enviado ao órgão ainda em dezembro e que não deve ser necessário solicitar o uso emergencial da vacina.
O diretor do Butantan confirmou que até o dia 15 de dezembro toda a documentação final dos testes clínicos da CoronaVac será enviada à Anvisa. “A vacina está cumprindo todos os protocolos, seguindo o que é proposto pela Anvisa. Nós não precisamos usar o registro emergencial, porque vamos solicitar o registro normal”, disse Covas em coletiva de imprensa na última quinta-feira (3).
A análise dos documentos, que inclui toda a fase de testagem, vai embasar a agência reguladora. A Anvisa, então, dará o aval ou não para que a vacina seja aplicada no Brasil. Vale dizer que a Anvisa viajou até a China para visitar a fábrica da Sinovac e assegurar a qualidade da fabricação do princípio ativo da CoronaVac.
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