Expectativa de vendedores é que demanda aumente no sábado. Quem escolheu comprar antes não reclamou dos preços.
10 de agosto de 2019 l Atualização: 10 ago 2019 às 10:52
Ainda é tímido o movimento do comércio de São Roque em relação às compras para o Dia dos Pais, comemorado no domingo (11). A expectativa de vendedores é que a demanda aumente a partir neste sábado (10), de acordo com o serviço de Negócios e Economia do Correio do Interior.
Segundo o vendedor Luan do Carmo, que há 2 anos trabalha em uma loja de calçados no centro da cidade, é comum que os consumidores esperem o fim de semana, pois é quando ocorre a folga no trabalho.
“Porque algumas pessoas saem de folga, e aí que tem tempo para procurar o presente do Dia dos Pais. Até domingo a gente espera que aumente o movimento”, disse o vendedor.
O autônomo Márcio Leite, de 32 anos, é um desses clientes que vão deixar as compras para a “última hora”. Ele esteve no comércio nesta quinta-feira (8) para fazer pesquisa de preços.
“Vou pensar o que vou escolher, não tenho nada concreto ainda. Mas achei os preços em conta e até amanhã [sábado] vou vir comprar algo”, afirmou ele.
De acordo com o breve levantamento do Correio do Interior, os presentes mais procurados este ano são cintos, carteiras e sapatos e itens de perfumaria. Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos consumidores pretende gastar entre R$ 100 e R$ 200 nas compras.
A doméstica Silmara Fernandes, de 39 anos, optou por evitar a correria do fim de semana e comprar o presente durante a semana. Ela escolheu levar uma calça jeans, gastando menos de R$ 150.
“Em comparação com o ano passado, os preços não mudaram muita coisa. O que eu compro normalmente está o que estava imaginando mesmo”, contou Silmara.
A previsão de faturamento pelo comércio nesta data não pode ser estipulada, já que a Associação Comercial da cidade não detêm um serviço específico para essa finalidade, mas o faturamento deverá ser baixo ao que relata alguns associados da ACIA São Roque, em comparação com o movimento do Dia das Mães.
“Faturamos bem menos porque as pessoas não se engajam tanto pelo Dia dos Pais como acontece com o Dia das Mães. Talvez pelo fato da cultura masculina não ser tão ligada com a compra de vestimentas”, opinou o gerente de uma loja no calçadão da cidade na região central.
A saída seria um forte trabalho entre Associação Comercial de modo que funcionasse a atraísse de maneira concreta a população as lojas, mas isso não acontece há tempos, a cada data específica que podemos ter a chance de aumentar o faturamento comercial na cidade e em cada loja, é uma tristeza. Disse um comerciante que atua na cidade há 20 anos e não quis se identificar.
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