Crianças estão mais tempo nas ruas em Mairinque

Primeiramente, após o prefeito Ovídio Alexandre Azzini (PP)  editar a Lei nº 6.674/20, as aulas de todas as escolas estão suspensas por 4 dias para as crianças, por causa da Covid-19.

A medida se mostrou acertada para evitar e combater o vírus, que já alcançou mais de quatro milhões de pessoas no Brasil.

Desde então, o que eleva os ânimos da sociedade é a questão do retorno às escolas. Os estudantes devem retornar? Quando? A quem cabe essa decisão? Antes ou depois da vacina? Essas dúvidas tem gerado muitos embates nas redes sociais e já viraram tema de disputas judiciais em todo o país.

Por exemplo, os pais a favor  do retorno às aulas após a imunização por vacina, são a maioria, em relação aos que preferem não esperar.

A ideia de suspensão das atividades escolares visava o fortalecimento do distanciamento social, que ao final resulta na diminuição da transmissão do vírus.

Mas as crianças e jovens estão cumprindo esse distanciamento?

Em resumo,  houve meses uma vigilância maior dos pais,  para que elas ficassem mais tempo em casa, todavia este controle se tornou mais frouxo.

O movimento de crianças na rua em Mairinque

O Correio do Interior presenciou aglomerações de crianças e jovens em diversos bairros de Mairinque, em brincadeiras ao ar livre, em áreas de lazer ou simplesmente nas ruas. Na entrada da Vila Barreto, crianças são encontradas aos montes “brincando”, sem nenhum tipo de distanciamento, assim como o não uso de máscaras, higienização constante das mãos ou quaisquer outros cuidados, o que pode levar essas crianças à um contágio.

Surge aqui mais uma problemática situação – se na escola é perigosa à infecção, por que nas ruas seria diferente? Os responsáveis por essas crianças, em maioria contra a volta as aulas, não tem as mesmas restrições quando essas crianças vão para as ruas. E de outro lado, os adultos, muitos destes pais de crianças e jovens estudantes, têm se aglomerado em bares, como é possível flagrar na noite de vários bairros de Mairinque.

Fica um questionamento à prefeitura: aquele carro de som da prefeitura, que passa na área central da cidade avisando sobre os números de caos de contágio, cobrando o uso de máscaras e advertindo para multas aos pedestres e comerciantes, não deveria alertar também a população nos bairros? Ou a Covid – 19 só afeta as pessoas no centro comercial da cidade?