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Outra informação é que seus apoiadores e base aliada, foram deixados à vontade para escolherem e apoiarem qualquer candidato
26 ago 2020 l Atualização: 26 ago 2020 às 12:13
O jornalista Igor Juan em contato com o gabinete da Prefeitura de Mairinque, confirmou que Ovídio Alexandre Azzini, popularmente conhecido como Alexandre Peixinho (PP), não tentará a reeleição ao cargo de prefeito. Em junho de 2019, ao ser questionado por jornalistas, Peixinho já havia adiantado que não disputaria a eleição de 2020, o que agora se confirmou.
“Peço a Deus todos os dias, pra que isso não aconteça comigo novamente.” – Essas foram às palavras de Peixinho na ocasião, conforme noticiado em outubro de 2019 pelo Correio do Interior, mostrando-se angustiado pelo que vinha enfrentando à frente do Executivo Municipal. “Esta praticamente impossível de administrar o município, com a queda de arrecadação de ISS e ICMS, além dos repasses federais e estadual que diminuiu bastante. Ainda passaram postos de saúde e unidades escolares para a administração municipal cuidar, mas não estão mandando verba suficiente para manter o funcionamento de modo 100%” – ressaltou na entrevista.
Segundo apurado pelo Correio do Interior, seu partido, o PP – Partido Progressista, não deverá lançar nenhum candidato nesta eleição, e não há notícias de apoio a qualquer pré – candidatura já anunciada. Sobre seus apoiadores e base aliada, a informação é de que Peixinho os deixou à vontade para escolherem e apoiarem qualquer candidato.
Em seu mandato, a Prefeitura sofreu o bloqueio de quase R$ 8 milhões de suas contas, por determinação judicial. O motivo do bloqueio é o descumprimento da ACP – Ação Civil Pública, instaurada pelo Ministério Público em 1997, para que fosse construída e implantada uma Estação de Tratamento de Esgoto – ETE.
Desde 2010, a Saneaqua é operadora do sistema de saneamento de Mairinque, mas somente em 2018 é que começou a construção de tal obra. O bloqueio ordenado pelo Tribunal de Justiça, causou grande impacto nas finanças da prefeitura, e com isso, várias áreas como saúde, educação, segurança pública, vencimentos do funcionalismo, entre outros, foram prejudicados e a sensação na cidade é de que os reflexos deste bloqueio perduram até o momento.
Mesmo Peixinho terminando o mandato com popularidade em baixa, não há notícias de escândalos de corrupção em sua gestão, como já vivenciado pelos mairinquenses em mandatos passados, devendo, portanto, “sair da prefeitura de cabeça erguida.” O próximo prefeito deverá ter como desafios, além da pandemia e suas consequências, tentar reativar o hospital, dar continuidade em obras paradas, como é o caso da rodoviária, encontrar uma solução junto ao Estado para a falta de acesso à região da Vila Grana e Barreto e a precária Estrada Governador Mario Covas.
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