17 de março de 2020 - Atualizado: 17 mar 2020 às 11:12
A pandemia de coronavírus já causou o primeiro ”estrago” no calendário de 2020. Duas das maiores entidades futebolísticas do mundo, Conmebol e Uefa, anunciaram o adiamento de seus principais torneios para 2021: Copa América e Eurocopa.
A edição do torneio sul-americano, que seria disputada na Argentina e na Colômbia, estava marcada para começar no meio de junho de 2020. Porém, como os 2 países fecharam as suas fronteiras até maio e estudos mostram que a situação do coronavírus na América do Sul pode piorar ainda mais, com a chegada do inverno, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) decidiu adiar o evento para o dia 11 de junho de 2021.
O Brasil está no grupo B ao lado de Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Catar(país convidado), e jogaria todos os seus jogos em território colombiano.
Um dos continentes que está no epicentro da pandemia de coronavírus, a Europa, finalmente foi decidido o futuro das suas principais competições internacionais. A primeira delas foi a Eurocopa, que será adiada para os dias 11 de junho à 11 de julho de 2021.
Em videoconferência realizada na manhã desta terça-feira (17), as 55 federações europeias decidiram que, para dar tempo de encerrar todos os campeonatos nacionais, era necessário passar a Eurocopa para o ano que vem. Por conta disso, abriu-se a possibilidade de que a Liga dos Campeões (Champions League) e a Liga Europa pudessem ter as suas finais remarcadas para o final do semestre de 2020.
A final da Liga dos Campeões passará do dia 30 de maio para 27 de junho, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, capital da Turquia. Já a decisão da Liga Europa passou do dia 27 de maio para 24 de junho, na Arena Gdańsk em Gdańsk, na Polônia.
A remarcação de datas da Copa América e da Eurocopa para o meio do ano de 2021 vai frustrar os planos da Federação Internacional de Futebol (FIFA), que planejava fazer a primeira edição do novo Mundial de Clubes, na China, justamente nesse período. A desse campeonato era substituir a Copa das Confederações, que perdeu muita audiência desde 2014.
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