7 de julho de 2020 - Atualizado: 28 fev 2022 às 15:11
Duas das vacinas mais promissoras contra o coronavírus chegam ao Brasil para serem testadas. A primeira é a da Universidade de Oxford, em parceria com a empresa AstraZeneca e a segunda é da chinesa Sinovac, em conjunto com o Instituto Buntantã. As duas são consideradas pela OMS como as mais eficientes no combate ao coronavírus.
Os testes com a vacina chinesa começam no dia 20 de junho, com participação de 9 mil voluntários. Já a de Oxford está ainda na fase de coleta de voluntários. Mil pessoas devem participar dos testes em São Paulo, na Unifesp, e ouras mil devem ser vacinadas no Rio de Janeiro.
Das 136 vacinas criadas pelo mundo, 12 estão em fase de análise, sendo que 3 delas apresentam os melhores resultados e já estão sendo aplicadas em humanos, afim de atestar os testes feitos em laboratório. Tanto é que as duas vacinas de Oxford e da Sinovac obtiveram resultados excelentes em seus países de origem (Reino Unido e China, respectivamente).
Para participar do estudo, a pessoa terá que estar trabalhando no atendimento de pacientes com Covid, não ter sido infectada pela doença, não participar de outros estudos de vacinas, não estar grávida ou planejar engravidar, não ter doenças instáveis ou que afetam o sistema imunológico e não ter outras alterações que impeçam os procedimentos, como alterações mentais ou distúrbios de coagulação.
No Brasil, mais de 65 mil pessoas já morreram por COVID-19 e os casos já passam de 1,5 milhões de pessoas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa que está compilando os dados das secretarias de saúde dos estados. Com a recente descoberta de que o coronavírus pode ser transmitido pelo ar, de acordo com pesquisas de vários cientistas, aumenta a necessidade de se achar uma cura o mais rápido possível.
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