18 de novembro de 2021 - Atualizado: 19 nov 2021 às 8:14
A Europa está enfrentando a quarta onda da pandemia de Covid-19, se tornando mais o epicentro mundial do vírus. Por conta disso, a Áustria anunciou, nesta quinta-feira 18 de novembro, que será o primeiro país a decretar o retorno do lockdown.
A ideia do governo é tirar de circulação pessoas não vacinadas contra a Covid-19, obrigando-as a permanecerem em casa. Essa medida vale para regiões onde a Covid-19 está fora de controle, mas pode ser ampliada para as demais localidades do país.
Essa medida, inclusive, de fazer com que pessoas não-vacinadas permaneçam em confinamento em casa pode ser adotado pelos demais países europeus, e se a situação se agravar ainda mais, pode inclusive resultar na restrição de circulação de pessoas já vacinadas.
A situação enfrentada na Europa está sendo monitorada com muita preocupação por entidades sanitárias do Brasil, como a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz , que no dia 17 de novembro emitiu um alerta sobre a possibilidade de um novo surto do vírus dominar o Brasil, atingindo pessoas não vacinadas.
Até o momento, 60% da população brasileira já recebeu as 2 doses da vacina ou a dose única, situação semelhante à enfrentada pela Europa. Inclusive, o momento pandêmico que o país vive é semelhante ao pós-terceira onda Europa, com queda no número de casos, fim das medidas restritivas, e início da retirada obrigatória das máscaras faciais.
Com a volta da ”normalidade”, o Brasil se prepara para enfrentar o período de maior movimentação de pessoas, entre dezembro à março de 2022, com a chegada do Natal, Ano-Novo, férias escolares e Carnaval. Para evitar o mesmo cenário vivido pela Europa, a Fiocruz orienta que neste período, a vacinação no país acelere bastante.
Além disso, a entidade reforçou ser contra a flexibilização das máscaras faciais e que é necessário adotar o0 passaporte de vacinas, para que apenas pessoas já vacinadas frequentes eventos de grande porte que gerem aglomerações.
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