Atleta de São Roque para de andar parcialmente após ataxia cerebelar e pede ajuda

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Atela De São Roque Para De Andar Após Ataxia Cerebelar E Pede Ajuda Para Exame

Imagine só você ser uma atleta, forte e saudável e de modo repentino, do dia para noite, apresentar um problema de saúde que é um mistério, que interfere na sua vida em termos gerais. Pois bem essa é a realidade de um atleta de São Roque, Eduardo Silva da Cruz.

Atleta de Jiu-Jitsu, ao que explicado ao Correio do Interior, tem enfrentando uma greve, problema de, sendo ataxia cerebelar e pede ajuda para gastos com medicamentos que atualmente totalizam R$ 3 mil. Sem condições de trabalhar, por não ter como se manter em pé devido ataxia, ele criou uma vaquinha online para arrecadar o valor total e assim poder saber qual a causa exata do problema e buscar o tratamento adequado. No momento em que essa reportagem foi elaborada, seis pessoas haviam contribuídos com a vaquinha, totalizando R$ 310.

Para doar basta acessar a plataforma Vaquinha, uma das mais simples e seguras para essas ações. Qualquer valor é aceito. Clique aqui e faça sua doação.

O que é a ataxia cerebelar

A “ataxia cerebelar” é uma condição neurológica causada por danos ao cerebelo, que resulta em problemas de coordenação motora e equilíbrio. Os sintomas incluem dificuldade para se mover, tremores, instabilidade na marcha e alterações na fala e movimentos oculares. As causas variam amplamente, podendo ser agudas (como um AVC) ou crônicas (como degeneração cerebelar, infecções, tumores, lesões ou doenças genéticas). 

Causas comuns

  • Acidentes vasculares (AVC): Infartos ou hemorragias no cerebelo podem causar ataxia aguda. 
  • Lesões: Traumatismos cranianos podem afetar o cerebelo e causar problemas de coordenação. 
  • Doenças neurodegenerativas: Condições como as ataxias espinocerebelosas (ACADs) são degenerativas e progressivas. 
  • Infecções e inflamações: Infecções virais ou doenças autoimunes que afetam o cerebelo. 
  • Intoxicações: Exposição a certos medicamentos ou toxinas. 
  • Doenças genéticas: Algumas condições, como as ataxias autossômicas dominantes (ACADs), são hereditárias. 
  • Tumores: Tumores cerebrais que afetam o cerebelo. 
  • Malformações congênitas: Anomalias presentes desde o nascimento, como a malformação de Dandy-Walker. 
  • Deficiências vitamínicas: Algumas deficiências podem causar ataxia. 

Sintomas

  • Perda de coordenação muscular.
  • Dificuldade para manter o equilíbrio e instabilidade na marcha.
  • Movimentos descoordenados e espasmódicos (assinergia).
  • Dificuldade com movimentos dos membros, fala (disartria) e oculares (nistagmo).
  • Tremores.
  • Hipotonia (tônus muscular anormalmente baixo). 

Diagnóstico e tratamento

  • Diagnóstico: Um neurologista pode diagnosticar a ataxia cerebelar por meio de histórico clínico detalhado (incluindo histórico familiar e exposição a toxinas), exame físico (testes de marcha, coordenação, nistagmo) e, quando necessário, exames complementares para identificar a causa subjacente. 
  • Tratamento: Depende da causa.
    • Para causas tratáveis (como deficiências vitamínicas ou infecções), o tratamento visa a doença de base. 
    • Para muitas condições genéticas, o tratamento é focado em controlar os sintomas e a reabilitação. 
    • A fisioterapia é fundamental, com exercícios específicos para melhorar o equilíbrio e a coordenação.