28 de dezembro de 2021 - Atualizado: 28 dez 2021 às 18:53
O apresentador astro do SBT por décadas, Celso Portiolli, pegou a todos de surpresa ao usar as redes sociais e revelar que está com câncer.
Em vídeo publicado no Instagram ele disse que em um exame médico foi descoberto um câncer na bexiga, estando otimista para o tratamento.
“Eu estou otimista e com muita fé porque a chance de cura é próxima de 100%, isso me deixou bastante aliviado, feliz, com muita fé que vai dar tudo certo. E durante o período do meu tratamento, vou poder ter uma vida absolutamente normal, fazendo o que sempre fiz. Está tudo bem, tudo certo, tudo ótimo.”
Por fim no comunicado ele agradeceu aos familiares, amigos e médicos pelo apoio no tratamento. Celso tem 54 anos e trabalha no SBT desde 1993.
De acordo com o site do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor na bexiga é classificado de acordo com a célula que sofreu alteração. Existem três tipos: carcinoma de células de transição, que é a maioria dos casos e começa no tecido mais interno da bexiga; carcinoma de células escamosas, quando afeta as células delgadas e planas depois de uma infecção ou irritação prolongada; e o adenocarcinoma, que se inicia nas células de secreção, também após uma irritação ou inflamação de longa duração.
Em 2020 foram registrados 10.640 casos de câncer de bexiga, sendo 7.590 em homens e 3.050 em mulheres, conforme dados do instituto. Além disso, ele causou 4.517 mortes no Brasil nesse mesmo ano.
O inca explica que os sinais mais comuns do tumor na bexiga são: sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo.
O diagnóstico precoce é essencial e pode ser feito por meio de exames clínicos, como tomografias e citoscopia (imagem interna da bexiga), logo ao aparecerem os sintomas. Durante a citoscopia pode ser feita biópsia.
O Inca lembra que a dor ao urinar e a presença de sangue na urina são sinais de outros problemas do trato urinário, mas que merecem atenção.
As principais terapias de combate ao câncer de bexiga, como mostra o Instituo Nacional do Câncer, dependem do grau de evolução da doença. “A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral, quando o médico remove o tumor por via uretral; cistotectomia parcial, retirada de uma parte da bexiga; ou cistotectomia radical, remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina”, diz o site do Inca.
Após a remoção total do tumor, o médico pode administrar a vacina BCG dentro da bexiga para tentar evitar o retomo do tumor.
O tratamento de radioterapia também pode ser aplicado em casos graves, assim como a quimioterapia.
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