Segunda, 12 de abril de 2021
Associações aprovam a adoção do lockdown em Sorocaba
Acso e Ciesp veem com bons olhos a adoção do lockdown em Sorocaba, como única medida possível para conter o avanço da pandemia na cidade, que começa sábado (05)
Gabriel Kazuo
5 de março de 2021 l Atualização: 05 mar 2021 às 11:02
Duas entidades que representam a atividade comercial em Sorocaba, a Acso e a Ciesp, aprovaram a adoção do lockdown no município, a partir de sábado (05).
Para a Associação Comercial de Sorocaba (Acso), a situação da pandemia de Covid-19 é muito grave na cidade, e a adoção do lockdown, das 20h até às 05h, é a única forma possível no momento, para evitar o aumento das transmissões.
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Mesmo assim, Sérgio Reze, presidente da Acso, frisa que essas medidas, mesmo sendo necessárias, causam impactos negativos para os comerciantes e donos de empresas, que não conseguem abrir seu comércio: ”As medidas precisam ser monitoradas conforme a situação de cada localidade, com medidas mais duras onde justificadas, mas com critérios para evitar sacrifícios além dos necessários para as empresas, os trabalhadores e a população”, destaca.
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Reze orienta que os comerciantes optem pelo e-commerce e serviços de entrega via delivery, para continuar funcionando.
Erly Domingues de Syllos, diretor da Ciesp de Sorocaba, que representa o setor industrial, também concorda com a adoção do lockdown, mesmo o setor não ser afetado pela medida, já que é considerado serviço essencial, e está autorizado a funcionar na Fase Vermelha.
“Pelo que tenho conversado com o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, a cidade não irá tomar medidas ainda mais restritivas em relação ao que foi anunciado pelo governo estadual. Então, apesar da fase vermelha, neste momento, o setor industrial não será afetado, visto que as indústrias continuam funcionando”, destaca.
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Contudo, Erly se preocupa com a questão do lockdown durar mais que o previsto, até o dia 19 de março, pois com o comércio fechado por muito tempo, as indústrias não terão como escoar a produção, forçando-as a paralizarem as atividades em conjunto com o comércio.
